MANLIO DINUCCI
GUERRA NUCLEAR
O PRIMEIRO DIA
De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe
CAPÍTULO 5
A ENCENAÇÃO DO DESARMAMENTO
5.1 As armas nucleares e o «escudo anti-míssil» na reestruturação das forças dos EUA
A fim de permanecer o único Estado com uma força, uma órbita e uma influência realmente global», os EUA decidiram não só manter, mas potenciar, qualitativamente, as forças nucleares estratégicas, ou seja, as que são capazes de atingir qualquer objectivo sobre a face da Terra: «A modernização da nossa tríade de mísseis balísticos baseados em terra, bombardeiros estratégicos e mísseis lançados por submarinos, sublinha a National Security Strategy of the United States – será vital para a eficiência do nosso poder dissuasor, no próximo século».
O motivo é explicado na National Military Strategy/1992 (Estratégia Militar Nacional/1992) pelo General Colin Powell que, na qualidade de Presidente dos Chefes do Estado Maior reunidos, é o assistente do Presidente e do Secretário da Defesa para a direcção estratégica: «Também na perspectiva mais optimista a respeito da redução nuclear, o simples número das armas restantes é formidável. A antiga União Soviética, que conserva milhares de armas nucleares, deve enfrentar notável instabilidade política e de segurança e tem, pela frente, um futuro incerto. À luz desta situação e da ameaça colocada pelo número crescente de Estados potencialmente hostis, que desenvolvem armas de destruição em massa, manter uma dissuasão estratégica moderna, plenamente capaz e confiável, permanece a prioridade número um da Defesa dos Estados Unidos». Para ser «credível», essa mesma prioridade requer «forças nucleares modernas», unidas à «capacidade e flexibilidade para sustentar uma vasta gama de opções, ou seja, para escolher a segunda situação, de usar forças não-nucleares ou nucleares.
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https://nowarnonato.blogspot.pt/2018/03/pt-guerra-nuclear-51-as-armas-nucleares.html
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