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Saturday, March 31, 2018

PT -- GUERRA NUCLEAR: 7.2 Itália: porta-aviões nuclear USA/NATO no Mediterrâneo

MANLIO DINUCCI



“Copyright Zambon Editore”


GUERRA NUCLEAR
O PRIMEIRO DIA
De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe



7.2  Itália: porta-aviões nuclear USA/NATO no Mediterrâneo

De acordo com o relatório oficial do Pentágono, Base Structure Report,  as Forças Armadas USA possuem em Itália, mais de 1.500 edifícios, com uma superfície total superior a 1.000.000 (um milhão) de metros quadrados e têm alugados ou como concessão, mais 800 edifícios, com uma superfície de cerca de 900.000 (novecentos mil) metros quadrados. No total, trata-se de 2.300 (dois mil e trezentos) edifícios com uma superfície de cerca de 2.000.000 (dois milhões) de metros quadrados, espalhados por meia centena de locais. Mas, este número refere-se apenas, a uma parte da presença militar dos Estados Unidos da América em Itália.

Às bases militares USA juntam-se as da NATO, sob comando USA, e as italianas à disposição das forças USA/NATO. Estima-se que, no total, sejam mais de cem. A rede completa de bases militares está, directa ou indirectamente, às ordens do Pentágono. Está compreendida na «área de responsabilidade» do United States European Command (EUCOM), o Comando Europeu dos Estados Unidos, chefiado por um general americano que, ao mesmo tempo, ocupa o cargo de Comandante Supremo Aliado, na Europa. A «área de responsabilidade do EUCOM, um dos seis «comandos combatentes unificados» com os quais os USA cobrem o globo, compreende a totalidade da região europeia e toda a Rússia (compreendendo a região asiática), mais alguns países da Ásia Ocidental e Central: Turquia, Israel, Georgia, Arménia e Azerbaijão.

Na base aérea de Aviano (Pordenone) está estabelecida a 31st Fighter Wing, a esquadrilha USA de caça-bombardeiros F-16C/D, pronta para o ataque com cerca de 50 bombas nucleares B61 (número estimado pela FAS, Federação dos Cientistas Americanos, no período antecedente a 2020).

Na base aérea de Ghedi (Brescia) está instalado o 6º Esquadrão da Força Aérea Italiana, com caça-bombardeiros Tornado PA-200, prontos para o ataque sob comando USA, com cerca de 20 bombas nucleares B61 (número estimado pela FAS,Federação dos Cientistas Americanos, no período antecedente a 2020).

Como escreve a FAS – os pilotos italianos são treinados para o ataque nuclear, como demonstra a presença em Ghedi da 704th Munitions Support Squadron, uma das quatro unidades da U.S Air Force deslocada para as bases europeias (além da Itália, estão na Alemanha, Bélgica e Holanda) «onde as armas nucleares USA são destinadas a ser lançadas pelos aviões dos países hospedeiros». Os Munitions Support Squadrons – especifíca a U.S. Air Force (Air Force Instruction 21-300, 2 January 2014) – são «responsáveis, pela recepção, armazenamento, manutenção e controlo das armas nucleares americanas para apoio da NATO e pela sua missão de ataque». Os pilotos dos quatro países europeus e os pilotos turcos estão treinados para o uso de bombas nucleares no Steadfast Noon, o exercício anual de guerra nuclear da NATO. Em 2013, desenrolou-se em Aviano, em 2014 ocorreu em Ghedi.

Ás armas nucleares USA, instaladas em território italiano, cujo número real é segredo, juntam-se as que estão a bordo das unidades da Sexta Frota, cuja base principal está em Gaeta, em Lazio. A Sexta Frota depende do Comando das Forças Navais USA, na Europa, cujo quartel general está em Nápoles – Capodichino.

Estas forças nucleares estão integradas na rede de base, o que torna a Itália numa espécie de porta-aviões do qual são lançadas as operações militares USA/NATO para Sul e para Leste.

Em Vicenza, existe a base da 173ª Brigada Aerotransportada do Exército USA, que fornece forças de intervenção rápida ao Comando Europeu, ao Comando África e ao Comando Central (cuja «área de responsabilidade» compreende o Médio Oriente e Ásia Central, bem como o Egipto). As forças da 173ª Brigada, já utilizadas no Iraque, em 2003, são enviadas rotativamente para o Afeganistão, Ucrânia e outros países da Europa Oriental.

Na área de Pisa/Livorno está Camp Darby, a base logística do Exército USA, que fornece forças terrestres e aéreas, americanas e europeias, à Europa, Médio Oriente e África. Nos seus 125 bunkers estão armazenados, projécteis de artilharia, bombas para os aviões e mísseis, num número que pode ser estimado em mais de 1,5 milhões. Não se pode excluir que, entre as armas aéreas armazenadas em Camp Darby, tenham estado e possam estar bombas nucleares. Junto às munições para a artilharia, estão armazenados nessa base, tanques e outros veículos militares num número estimado em 2.500 unidades, juntamente com mais de 11.000 materiais militares de vários tipos. Camp Darby é o único sítio do Exército USA onde os tranques e outros veículos de combate, estão posicionados junto às munições. Na base está o equipamento completo de dois batalhões couraçados e de duas infantarias mecanizadas, que podem ser enviadas, rapidamente, para uma zona de operações através do aeroporto de Pisa (Hub aéreo militar nacional) e pelo porto de Livorno (onde podem atracar unidades de propulsão nuclear).

Aqui, fazem escala, todos os meses, navios enormes que transportam armas por conta do Pentágono, ligando os portos americanos aos portos do Mediterrâneo, do Médio Oriente e da Ásia.

Em Lago Patria (Nápoles) está a sede do Comando da Força Conjunta Aliada (JFC Naples). O seu novo quartel general, inaugurado em 2012, tem uma superfície coberta de 85 mil metros quadrados, circundado por uma vasta área cercada, predisposta para uma expansão futura. O pessoal, em aumento, é composto mais de 2.500 militares e civis. O JFC Naples da NATO está às ordens de um almirante americano, que comanda, ao mesmo tempo, as Forças Navais USA, na Europa (das quais depende a Sexta Frota dotada de armas nucleares) e as Forças Navais USA para a África. A tarefa do JFC Naples é «planificar e conduzir operações militares na área de responsabilidade do Comando Supremo Aliado, na Europa e para além dessa área».  

A cada dois anos, em rotação com o Comando de Brunssum, na Holanda, o JFC Naples assume o comando operacional da«Força de Resposta NATO» (NRF), uma força conjunta «altamente flexível e capaz» composta de 40 mil homens, que também tem a tarefa de conduzir  operações militares na «área de responsabilidade do Comandante Supremo Aliado, na Europa e para além dessa área». A ponta de lança da NRF é constituída pela sua « Task Force Conjunta da Máxima Prontidão Operacional» que, composta de 5 mil homens, pode ser enviada em 2/3 dias, para a área de intervenção «antes de se iniciar a crise».

No quartel general de Lago Patria está em funções, desde Setembro de 2017, o «Hub da Direcção Estratégica NATO para o Sul» (NSD-S Hub) com a tarefa de recolher informações e analisar uma variedade de questões relativas à destabilização, terrorismo potencial, radicalização e migração». Por outras palavras, um centro de serviços secretos (inteligência), ou seja, de espionagem, «concentrado nas regiões meridionais, compreendendo o Médio Oriente, o Norte de África e Sahel, África sub-sahariana e áreas adjacentes». Com base nas informações recolhidas (ou fabricadas) pela NSD-S Hub – directo do JFC Naples, na verdade, do Pentágano – a NATO decide as suas intervenções militares nesta vasta área. O centro dos serviços secretos da NATO aproveita-se da colaboração de universidades e think tank internacionais (como a University College London e o Overseas Development Institute), de organizações das Nações Unidas (entre as quais a UNICEF e a Organização Internacional para as Migrações) e de organizações não governamentais (entre as quais a OXFAM e Save the Children). Para além de serem usadas como o rosto «humanitário» do NSD-S Hub, essas organizações arriscam-se a ser envolvidas, através de agentes infiltrados, em acções de espionagem e outras operações secretas do centro de inteligência (serviços secretos) NATO, nos países meridionais e africanos.

Na Sicília, a Naval Air Station (NAS) Sigonella, com um pessoal de cerca de 7.000 militares e civis, constitui a maior base naval e aérea USA e NATO, da região mediterrânea. Além de fornecer apoio logístico à Sexta Frota, a mesma constitui a base de lançamento de operações militares (em grande parte secretas), principalmente, mas não unicamente, no Médio Oriente e em África. A NAS – lê-se na apresentação oficial - «recebe aviões USA e NATO de todos os tipos». Entre estes, os drones espiões RQ-4B Global Hawk, capazes de voar sem abastecimento mais de 16.000 km a uma altitude de 16.000 km a 18.000 km que, de Sigonella efectuam missões de reconhecimento sobrevoando o Médio Oriente, África, Ucrânia Oriental e outras zonas. Para ataques dirigidos (quase sempre secretos) descolam de Sigonella, os drones Predator B/MQ-9 Reaper, armados de mísseis e bombas de orientação laser e via satélite.

A Naval Air Station Sigonella está integrada na base italiana de Augusta, que fornece combustível e munições  às bases navais USA e NATO e, no porto de Catania, é capaz de albergar 9 navios de guerra. Para os exercícios de fogos reais, as forças especiais americanas dispõem do polígono de Pachino (Siracusa), concedido para uso exclusivo dos Estados Unidos. Outra instalação importante americana na Sicília é a instalação MUOS de Niscemi (Caltanissetta). O MUOS (Mobile User Objective System) é um sistema de comunicações via satélites militares de alta frequência, composto de quatro satélites e de quatro estações terrestres: duas em território americano, na Virginia e no Hawaii, uma na Austrália e uma na Sicília, cada uma dotada de três grandes antenas parabólicas de 18 metros de diâmetro. Esse sistema permite ao Pentágono, ligar a uma única rede de comando e comunicações, submarinos e navios de guerra, caça-bombardeiros e drones, veículos militares  e departamentos terrestres, enquanto estão em movimento, em qualquer parte do mundo onde se encontrem. A estação MUOS de Niscemi, é, de facto, uma instalação de primordial importância para as forças nucleares americanas, e, consequentemente, alvo prioritário na frente nuclear.Em Sardenha estão os maiores polígonos para treino das forças italianas e da NATO: em particular as de Salto di Quirra, Capo Teulada, Capo Frasca e Capo San Lorenzo. Aqui são usadas, nos exercícios de fogos reais, cerca de 80% das bombas, das ogivas de mísseis e dos projecteis empregues nas manobras militares que se desenvolvem na Itália, com consequências dramáticas para a saúde das populações.

Não são apenas estes, os perigos provenientes das bases militares USA/NATO. Demonstra-o a tragédia do Moby Prince, a embarcação que na noite de 10 de Abril de 1991, entra em colisão, na barra do porto de Livorno, com o petroleiro Agip Abruzzo, incendiando-se. O Mayday lançado repetidas vezes não encontra resposta.Morreram 140 pessoas, na embarcação em chamas, depois de terem esperado em vão, por socorros. Durante décadas, apesar de três inquéritos e dois processos, os familiares pedem em vão, a verdade. No entanto, ela surge incontestavelmente dos factos. Naquela noite, na barra de Livorno está um grande movimento de navios militares e militarizados dos Estados Unidos, que trazem de volta, à base USA de Camp Darby (limítrofe do porto) parte das armas usadas na guerra do Golfo. Estão aí também outros três navios misteriosos. O Gallant II (nome de código Theresa), navio militarizado USA, que, de repente, depois do acidente, deixa precipitadamente a barra de Livorno. O navio 21 Oktoobar II, da sociedade Shifco, cuja frota, dada pela Cooperação italiana à Somália, oficialmente para a pesca, é usada para transportar armas USA e resíduos tóxicos radioactivos na Somália e para reabastecer de armas a Croácia, em guerra contra a Jugoslávia. Por haver encontrado as provas desse trafico, a jornalista Ilaria Alpi e o seu operador, Miran Hrovatin, são assassinados em 1994, em Mogadiscio, numa emboscada da CIA com a ajuda da Gladio e dos serviços secretos italianos.

Com toda a probabilidade, na noite de 10 de Abril, está em curso na barra de Livorno o transbordo de armas USA que, em vez de tornarem a entrar em Camp Darby, são enviadas, secretamente, para a Somália, Croácia e para outras zonas, não excluindo os depósitos da Gladio, em Itália. Quando acontece a colisão, quem dirige a operação – seguramente o comando USA de Camp Darby – procura, rapidamente, apagar qualquer prova, o que explica alguns «pontos escuros»: o sinal do Moby Prince, apenas a duas milhas do porto, que está fortemente perturbado; o silêncio da Rádio Livorno, o gestor público das telecomunicações, que não chama o Moby Prince; o comandante do porto, «que não orienta os socorros e que é forçado a dar atenção a outras comunicações via rádio», que não orienta os socorros e que, a seguir, é promovido a almirante pelos seus méritos; a falta (ou melhor, o desaparecimento) de traços de radar e imagens de satélite, em particular a posição do Agip Abruzzo; a adulteração da embarcação apreendida, donde desaparecem instrumentos essenciais às indagações. Ignora-se que no centro do massacre do Moby Prince está Campo Darby, a mesma base USA inquirida pelo Juiz Casson e Mastelloni na investigação da organização golpista «Gladio». Uma das bases USA/NATO que - escreve Ferdinando Imposimato, Presidente honorário do Supremo Tribunal de Cassação – forneceram os explosivos para os massacres da Piazza Fontana, em Caci e Via d’Amelio. Bases em que «se reuniam terroristas negros, oficiais da NATO, mafiosos, homens políticos italianos e da maçonaria, na véspera dos atentados». 

A seguir:
7.3  A B 61-12, a nova bomba nuclear USA para a Itália e para a Europa

Ler este sub-capítulo e os precedentes em

Extraordinary New Putin's Documentary THE WORLD ORDER 2018





Furious China ramps up support for Russia on Skripal, calls West’s actions “outrageous”


Global Times says West disregards due process, bullies Russia, no longer leads world community, threatens other nations,
by ALEXANDER MERCOURISMarch 31, 2018, 01:425K Views
Global Times – unofficial English language organ of China’s ruling Communist Party – has published a scorching editorial savaging the West’s bullying of Russia over the Skripal case.
The editorial notes the West’s disregard of basic courtesies and of due process, and warns that other countries – including implicitly China – may one day find themselves in the same crosshairs for this sort of attack.
The editorial also reminds the Western powers that so far from representing “the world community” they represent only a small part of it.
The editorial is so trenchant and so strong – going so much further than any editorial I have seen in a Chinese newspaper supporting Russia in its conflict with the West, including two previous editorials which Global Times has itself published on the Skripal case – that I am going to set it out in full
On March 26, the US, Canada, and several European Union countries expelled Russian diplomats from their respective foreign embassies and consulates in retaliation against Russia’s alleged poisoning of former double agent Sergei Skripal and his daughter.  As of this writing, 19 countries, including 15 EU member states, have shown their support to Great Britain by enforcing such measures.
On March 4, Skripal and his daughter Yulia were rushed to a hospital after they were found unconscious at a park in Salisbury. It was later reported the father and daughter had come into contact with an obscure nerve agent. UK government officials said the Skripals were attacked by “Novichok,” a powerful Soviet-era chemical nerve agent used by the military.
The British government did not provide evidence that linked Russia to the crime but was confident from the beginning there could be no other “reasonable explanation” for the attempted assassination. Great Britain was so convinced of their Russia theory, they wasted no time taking the lead in levying sanctions against the country by quickly expelling Russian diplomats from London.  Shortly afterwards, UK capital officials reached out to NATO and their European allies who provided immediate support.
The accusations that Western countries have hurled at Russia are based on ulterior motives, similar to how the Chinese use the expression “perhaps it’s true” to seize upon the desired opportunity. From a third-person perspective, the principles and diplomatic logic behind such drastic efforts are flawed, not to mention that expelling Russian diplomats almost simultaneously isa crude form of behavior. Such actions make little impact other than increasing hostility and hatred between Russia and their Western counterparts.

Briefing by Foreign Ministry Spokesperson Maria Zakharova, Moscow, March 29, 2018


Briefing by Foreign Ministry Spokesperson Maria Zakharova, Moscow, March 29, 2018
29.03.1818:29

Foreign Minister of the People’s Republic of Bangladesh Abul Hassan Mahmood Ali’s working visit to Russia
Foreign Minister of the People’s Republic of Bangladesh Abul Hassan Mahmood Ali will pay a working visit to Moscow on April 2 at the invitation of Foreign Minister Sergey Lavrov.
It is planned that the ministers will review the current state of Russia-Bangladesh relations, the prospects for promoting political dialogue and ties in trade, economic, cultural and other practical areas, as well as ways to improve the bilateral treaty and legal framework.
With regard to the international and regional agendas, the participants will focus specifically on expanding cooperation in international organisations, primarily the UN and its specialised agencies.
Foreign Minister Sergey Lavrov to participate in the 7th Moscow Conference on International Security
On April 4-5, the Defence Ministry is holding the 7th Moscow Conference on International Security which is one of the most important political events of the year and a popular platform for professional discussion of the most pressing issues in this area. It is traditionally attended by high-ranking representatives of many states.
Foreign Minister Sergey Lavrov will deliver a report.
Sergey Lavrov’s upcoming meeting with OSCE Secretary General Thomas Greminger
On April 5, Foreign Minister Sergey Lavrov will meet with OSCE Secretary General Thomas Greminger, who will be in Moscow to attend the 7th Moscow Conference on International Security, organised by the Russian Ministry of Defence.
29 March 201821:20

Foreign Minister Sergey Lavrov’s reply to a media question about Russia’s retaliation against the expulsion of Russian diplomats, Moscow, March 29, 2018

599-29-03-2018
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    Question: Will you retaliate against the expulsion of Russian diplomats using tit-for-tat methods or something stronger?
    Sergey Lavrov: We will retaliate in kind, but there will be more. Virtually right now, US Ambassador to Russia Jon Huntsman is at the Ministry and Deputy Foreign Minister Sergey Ryabkov is explaining to him the substance of our retaliatory measures with regard to the United States. These include the expulsion of the same number of US diplomats and our decision to withdraw our consent to the operation of the US Consulate General in St Petersburg. As for the number of diplomatic mission staff from the other countries who will be leaving Russia, it is also a tit-for-tat procedure. Basically, this is it.
    I would like to say right away that in addition, we want to do more than just respond to the absolutely unacceptable actions taken against us under the harshest ever US and British pressure predicated on the “Skripal case.” By the way, I would like to mention with some satisfaction that earlier today the British authorities informed us about the condition of at least Yulia Skripal. They said Yulia is rapidly recovering. We again urged them to provide us with access to Yulia as a Russian citizen. I hope our British counterparts will be able to perform its obligations under the Consular Convention and the Vienna Convention on Diplomatic Relations.
    We will not just respond reactively to what the Anglo-Saxon tandem is doing with regard to Russia, forcing everyone to follow the anti-Russian course. We would like to establish the truth. Since the very start of this crisis, we have repeatedly stated that British Prime Minister Theresa May has baselessly accused Russia of being implicated in the poisoning of Sergey Skripal and his daughter. She urged us in an ultimatum-like manner to answer a question that could not be answered: she demanded that, within 24 hours, we confirm that the Russian leadership had ordered the poisoning of the Skripals or that they had lost control over their chemical arsenal. Clearly, it is impossible to respond to these things, even if we tried hard to find some answers. Instead, we suggested that they refer to international law, the Chemical Weapons Convention which contains a special article. Under this article, if any party to the CWC has questions for another party, it is recommended that they get in contact with each other, hold a bilateral exchange of views and information, and hold consultations. Great Britain arrogantly turned this down and instead dug out of the CWC a technical clause to the effect that a party to the Convention can apply to the OPCW Technical Secretariat for technical assistance. Under that clause, OPCW experts have now arrived in Britain at its invitation to form an opinion and analyse the substance, which, as the British allege, was used to poison Sergey and Yulia Skripal. I would like to note right away that this article only enables the OPCW Technical Secretariat to identify the chemical composition of a substance that will be presented for analysis. The OPCW Technical Secretariat has no power to confirm or verify Britain’s conclusions. It has no such rights. Also, the investigation itself is not over yet. As you know, Scotland Yard says that it will take months, but the verdict has been returned nonetheless. This is sad, because we have not seen so much mockery of international law for quite a long time.
    To get a normal discussion and to establish the truth, we have officially proposed to convene an extraordinary session of the OPCW Executive Council on April 4, where we will present a summary of the specific questions that we have repeatedly asked. I hope that our Western partners will not evade an honest conversation. Otherwise they will confirm once again that what is happening is a premeditated gross provocation.  

    Friday, March 30, 2018

    PT -- GUERRA NUCLEAR: 7.1 A Europa no rearmamento nuclear do Prémio Nobel da Paz

    MANLIO DINUCCI



    “Copyright Zambon Editore”


    GUERRA NUCLEAR
    O PRIMEIRO DIA
    De Hiroshima até hoje:
    Quem e como nos conduzem à catástrofe

    Capítolo 7

    A EUROPA SUL
    FRENTE NUCLEAR

    7.1  A Europa no rearmamento nuclear do Prémio Nobel da Paz

    Ao mesmo tempo que dá início ao golpe de Estado na Ucrânia, e que a reacção dos acontecimentos em cadeia provoca na Europa um novo confronto com a Rússia, a Administração Obama aprova o maior programa de rearmamento nuclear do fim da guerra fria. Documenta-o, em Setembro de 2014, um amplo artigo do New York Times: A Administração Obama está a investir dezenas de biliões de dólares na modernização e reconstrução do arsenal nuclear e nas instalações nucleares americanas». Mérito do mesmo Presidente Barack Obama, que cinco anos antes, em 2009, foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz, graças à «sua visão de um mundo livre de armas nucleares, e ao trabalho desenvolvido por ele nesse sentido, que estimulou poderosamente o desarmamento».

    Para a «modernização» do arsenal nuclear foi construído, em Kansas City, uma nova fábrica enorme, maior do que o Pentágono, onde milhares de funcionários, dotados de tecnologias do futuro, desenvolvem armas nucleares novas, testando-as com sistemas avançados que não requerem explosões subterrâneas. A fábrica de Kansas City faz parte de um «complexo nacional em expansão, para o fabrico de ogivas nucleares», composto de oito fábricas e laboratórios, com um pessoal superior a 40 mil especialistas. Em Los Alamos, no Novo México, é iniciada a construção de uma nova fábrica de grandes dimensões para a produção de plutónio para ogivas nucleares e, em Oak Ridge, no Tennessee, está a edificar-se outra, para a produção de urânio enriquecido para uso militar. No entanto, os trabalhos foram atrasados pelo facto de, em dez anos, o custo do projecto ter subido de 660 milhões para 5,8 biliões de dólares e o de Oak Ridge de 6,5 para 19 biliões de dólares.

    A Administração Obama apresentou, na totalidade, 57 projectos de melhoramento de instalações nucleares militares. O custo está estimado em 335 biliões de dólares em dez anos. Mas é, apenas, a ponta do iceberg. Ao custo das instalações junta-se o dos novos transportadores nucleares.

    Assim, é iniciado pela Administração Obama, um novo programa de armamento nuclear que, segundo um estudo do Monterey Institute, virá a custar (ao valor actual do dólar) cerca de um trilião de dólares, resultando como despesa no período 2024-2019.

    O processo de «modernização» das forças nucleares americanas abrange, inevitavelmente, os países europeus da NATO. A função das armas nucleares na Aliança está esclarecida no «Conceito Estratégico 2010» que enuncia os objectivos do decénio 2010-2020. O documento afirma que «enquanto existirem armas nucleares, a NATO permanecerá uma aliança nuclear». Sublinha, desta maneira que, «a garantia suprema de segurança da Aliança é fornecida pelas forças nucleares estratégicas da Aliança.»

    A seguir:
    7.2  Itália: porta-aviões nuclear USA/NATO no Mediterrâneo

    Ler este sub-capítulo e os capítulos precedentes em

    PT -- Rob Slane -- Mais 20 perguntas que os jornalistas deveriam fazer sobre o caso Skripal


     27 de Março de 2018  Rob Slane
     
    Tanto quanto saiba, nenhuma das perguntas que escrevi no meu artigo anterior - 30 perguntas que os jornalistas deveriam fazer sobre o caso Skripal  - foi respondida satisfatoriamente, pelo menos não não ocorreu no domínio público. No entanto, apesar dessas perguntas legítimas ainda não terem sido respondidas e, de muitos factos importantes sobre o caso ainda serem desconhecidos, esta conjuntura deu origem a uma grave crise internacional, com uma expulsão extraordinária de diplomatas russos em muitos países da União Europeia e, particularmente, nos Estados Unidos, no passado dia 26 de Março do corrente.
    Chegou o momento de parar e pensar. Um homem e a sua filha foram envenenados na cidade de Salisbury, em 4 de Março. No entanto, apesar dos investigadores ainda não parecem saber como, quando ou onde é que essas pessoas foram envenenados, várias nações ocidentais usaram o incidente como pretexto para a expulsão coordenada de diplomatas a uma escala jamais testemunhada, nem mesmo durante o auge da Guerra Fria. Essas mesmas exclusões dos diplomatas são claramente anormais e muito perigosas.
    No meu artigo anterior, salientei que não é minha intenção embrenhar-me nalgum tipo de teoria da conspiração neste blog. Acontece, simplesmente, que não tenho nenhuma teoria holística – da “conspiração” ou não - sobre quem efectuou esse ataque e continuo a manter a mente aberta. Mas visto que o Governo do meu país se precipitou a julgar, sem muitos dos factos deste caso estarem estabelecidos, e como esta ocorrência levou à maior deterioração das relações entre nações com armas nucleares, desde a Crise dos Mísseis de Cuba, parece-me que é mais importante do que nunca, continuar a fazer perguntas, na esperança de que lhes sejam dadas respostas.
    E então quer estas indagações sejam ou não, significativas ou úteis, eis as 20 perguntas mais importantes que considero que os jornalistas deveriam estar fazer sobre este caso:
    1. Será que a polícia já identificou algum suspeito ou suspeitos neste caso?
    2. Em caso afirmativo, existe alguma prova que os ligue ao governo russo?
    3. Se ainda não identificou, como é possível determinar a culpabilidade, como fez o Governo britânico?
    4. Na sua declaração à Câmara dos Comuns, em 12 de Marçode 2018, a Primeira Ministra britânica, Theresa May, afirmou o seguinte:
     “Agora está claro que o Sr. Skripal e a filha foram envenenados por um agente neurotóxico de categoria militar, de um tipo desenvolvido pela Rússia. Faz parte de um grupo de agentes neurotóxicos conhecidos como "Novichok". Baseado na identificação positiva deste agente químico por peritos mundiais, no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa, em Porton Down ”[ destaque feito pelo autor].
    No julgamento do Supremo Tribunal, em 22de Março, sobre a possibilidade de retirar amostras de sangue de Sergei e Yulia Skripal para exame pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC/OPCW) - provas apresentadas por Porton Down ao tribunal (Secção 17) i) - foi declarado o seguinte:
    “As amostras de sangue retiradas a Sergei Skripal e a Yulia Skripal foram analisadas e os resultados indicaram exposição a um agente neurotóxico ou a um composto relacionado. As amostras deram positivo para a presença de um agente neurotóxico da classe Novichok ou de um agente intimamente relacionado ”[destaque feito pelo autor].
    Assim, a Primeira Ministra disse que Porton Down havia identificado positivamente a substância como sendo o agente neurotóxico Novichok. A declaração de Porton Down diz que os seus testes indicaram que era um agente Novichok ou um agente intimamente relacionado com ele. Será que estas duas declarações significam exactamente o mesmo?[destaque feito pelo autor].
    5. Por que é que as frases “composto relacionado” e “agente intimamente relacionado” foram acrescentadas à declaração dada por Porton Down, e será que é uma indicação de que os cientistas não estavam 100% certos de que a substância era um agente nervoso “Novichok”?
    6. Por que é que essas frases não foram incluídas na declaração da Primeira Ministra para a Câmara dos Comuns?
    7. Por que motivo é que a Primeira Ministra optou usar a palavra “Novichok” no seu discurso, em vez  da palavra Foliant, que é o verdadeiro nome do programa iniciado pela União Soviética quando tentou desenvolver uma nova classe de armas químicas no país, nas décadas de 1970 e 1980?
    8. Quando o Secretário dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, numa entrevista à Deutsche Welle  foi questionado como é que os cientistas em Porton Down tinham descoberto tão rapidamente que o agente neurotóxico era da classe “Novichok” de armas químicas, foi-lhe igualmente perguntado se Porton Down possui amostras do mesmo. Eis como ele respondeu:
    "Eles têm. E foram absolutamente categóricos e eu mesmo perguntei. Eu disse: "Tem a certeza?" E ele disse que não havia dúvida "[Ênfase feita pelo autor deste artigo)].
    Se a declaração de Johnson está correcta e o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL) em Porton Down, tem amostras de “Novichok” na sua posse, de onde é que elas vieram?
    9. Essas amostras foram produzidas em Porton Down?
    10. Há quanto tempo é que eles as tinham?
    11. Por que é que o DSTL não registou a posse dessas substâncias na OPCW, visto que é legalmente obrigado a fazê-lo de acordo com a Convenção de Armas Químicas (CWC)?
    12. Este reconhecimento feito pelo  snr. Johnson não indica que os agentes “Novichoks” podem ser produzidos em instalações de armas químicas avançadas, como foram feitas  de acordo com as  suposições do OPWC no Irão, em 2016?
    13. Em caso afirmativo, como pode o Governo ter a certeza de que a substância utilizada para envenenar o Sr. Skripal e a sua filha foi fabricada ou produzida pela Rússia?
    14. Na sua declaração à Câmara dos Comuns, na quarta-feira, 14 de Março, a Primeira Ministra britânica afirmou que só havia duas explicações plausíveis para o envenenamento do senhor Skripal e da sua filha:
    “Ou foi um acto directo do Estado russo contra o nosso país, ou obviamente, o governo russo poderia ter perdido o controlo de um agente neurotóxico militar e permitido que ele caísse nas mãos de outros ”.
    Além da verdadeira substância usada, haverá alguma evidência concreta que induziu o Governo a concluir que esses são os dois únicos cenários plausíveis?
    15. Em 26 de Março, vários países expulsaram diplomatas russos numa resposta aparente ao incidente em Salisbury. No entanto, neste momento, a OPCW ainda não havia investigado o caso, nem analisado amostras de sangue. Por que razão é que a decisão claramente coordenada de expulsar diplomatas, foi tomada antes da conclusão da investigação da OPCW?
    16. Será que essa atitude não colocou uma pressão enorme na OPCW para chegar à conclusão “certa”?
    17. Considera-se que a investigação da OPCW sobre a substância utilizada demorará pelo menos três semanas, enquanto a pesquisa de Porton Down demorou menos de uma semana a analisá-la. O que explica esta diferença?
    18. Será que a OPCW estará a usar as amostras de “Novichok” que Boris Johnson diz que são mantidas em Porton Down para comparar com as amostras de sangue do Sr. Skripal e da filha?
    19. Se não for o caso, em que base é que essa comparação será feita, uma vez que a primeira síntese conhecida de um “Novichok” foi feita pelo Irão, em 2016?
    20. Se a OPAQ/OPCW descobrir que a substância é realmente um “Novichok”, será prova suficiente para estabelecer quem realizou o ataque aos Skripal ou - visto que outros países têm, claramente, a capacidade de produzir tais substâncias - seriam necessárias mais provas? 

    Thursday, March 29, 2018

    DE -- Manlio Dinucci -- Die Kunst des Krieges: Die neue russische Kampagne


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    Die Kunst des Krieges

    Die neue russische Kampagne

    Manlio Dinucci


    „Putin wird die Weltmeisterschaft nutzen, wie Hitler die Olympischen Spiele 1936 nutzte, um das brutale, korrupte Regime zu verbergen, für das er verantwortlich ist“: Diese offizielle Erklärung des britischen Außenministers Boris Johnson zeigt, auf welche Ebene die Propagandakampagne gegen Russland gesteigert wurde.

    In einer Karikatur in der britischen Zeitung The Guardian, die auf ein Naziplakat der vierziger Jahre zurückgeht, wird Russland als eine riesige Spinne dargestellt, mit dem Kopf Putins, der die Welt ergreift.

    Russland wird beschuldigt, in England einen seiner ehemaligen Offiziere vergiftet zu haben, der vor 12 Jahren wegen Spionage inhaftiert und vor acht Jahren freigelassen wurde (daher nicht länger in Besitz von sensiblen Informationen ist), das Nervengas Novichok verwendet zu haben, das ehemals in der Sowjetunion produziert wurde, um ihn und seine  Tochter zu vergiften (wie um einen absichtlichen Fußabdruck Moskaus am Tatort zu hinterlassen).

    Russland wird beschuldigt, mit außergewöhnlichen Fähigkeiten in Informationsnetzwerke eingedrungen zu sein und sogar die Präsidentschaftswahlen der Vereinigten Staaten manipuliert zu haben (ein „kriegerischer Akt“, so John Bolton, neuer Berater für nationale Sicherheit).

    Russland wird jetzt offiziell vom US-Heimatschutzministerium und dem FBI beschuldigt, Sabotageakte mit seinen Hackern vorzubereiten, gegen Kraftwerke, einschließlich Kernkraftwerke, Wassersysteme und Flughäfen in den USA und Europa, sowie ganze Länder lahm zu legen.

    Auf diesem Weg schaffen sie das Image eines zunehmend aggressiven Feindes, gegen das wir uns wehren sollten.

    In einer Pressekonferenz mit Johnson wirft NATO-Generalsekretär Stoltenberg Russland den ersten „Einsatz eines Nervengases auf dem Territorium der Allianz“ vor, was ein realer kriegerischer Akt wäre; er wirft Russland vor, „unsere demokratischen Institutionen zu untergraben“, d.h. subversives Handeln in westlichen Demokratien zu betreiben; er wirft Russland vor, „die territoriale Integrität der Ukraine zu verletzen“, d.h. die Invasion Europas zu beginnen.

    Vor dem „unverantwortlichen Verhalten Russlands“ kündigt Stoltenberg an: „Die NATO antwortet“. Auf diese Weise ist die öffentliche Meinung bereit für eine weitere Stärkung der Kriegsmaschinerie des Bündnisses unter US-Kommando, einschließlich des Einsatzes der neuen Atombomben B61-12 und möglicherweise auch neuer US-Atomraketen in Europa.

    Das Hauptziel der US-amerikanischen Verteidigungsstrategie ist, so kündigt es das Pentagon an, „die Bereitschaft und Letalität der US-Streitkräfte in Europa zu verbessern“. Zu diesem Zweck werden im Haushaltsjahr 2019 6,5 Mrd. Dollar zugeteilt, womit sich der Betrag im Fünfjahreszeitraum 2015-2019 auf 16,5 Mrd. beläuft.

    Diese Zuweisung stellt nur einen Teil der Gesamtmittel für die „Atlantic Resolve“ dar, die 2014 ins Leben gerufen wurde, um das „Engagement der USA für die Sicherheit der europäischen Verbündeten zu demonstrieren“.

    Ein Engagement, das sich durch das kontinuierliche Verlegen von Land-, Luft- und Seestreitkräften von den Vereinigen Staaten nach Osteuropa zeigt, wo sie von denen der großen europäischen Verbündeten, einschließlich Italien, flankiert werden.

    Zur gleichen Zeit wir die NATO mit einem neuen gemeinsamen atlantischen Kommando gestärkt, das das Szenario der russischen U-Boote erfindet, die bereit sind, Handelsschiffe auf transatlantischen Routen zu versenken, und mit einem neuen logistischen Kommando, das das Szenario einer NATO erfindet, die gezwungen ist, ihre Streitkräfte rasch Richtung Osten zu bewegen, um der russischen Aggression entgegenzutreten.

    Auf diese Weise versuchen sie, die Eskalation der USA/NATO gegenüber Russland zu rechtfertigen, und unterschätzen dessen Reaktionsfähigkeit wenn es in die Enge getrieben wird.

    Johnson, der Putin mit Hitler vergleicht, sollte sich daran erinnern, was mit Hitlers Truppen geschah, als sie in Russland einmarschierten.

    (il manifesto, 27.03.2018)

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    At midday on Friday 5 February, 2016 Julian Assange, John Jones QC, Melinda Taylor, Jennifer Robinson and Baltasar Garzon will be speaking at a press conference at the Frontline Club on the decision made by the UN Working Group on Arbitrary Detention on the Assange case.

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