MANLIO DINUCCI
GUERRA NUCLEAR
O PRIMEIRO DIA
De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe
4.5 A reorientação estratégica da NATO
Enquanto Washington celebra a grande vitória descrita na guerra do Golfo, no entanto, acontece que está preocupado: «No plano político – sublinha a Casa Branca na National Security Strategy 1991 – é o papel da América como líder da Aliança e, com efeito, as nossas próprias alianças serão influenciadas, especialmente na Europa, pela redução da ameaça soviética. [...] As diferenças entre os aliados tornar-se-ão, provavelmente, mais evidentes, à medida que diminuir a tradicional preocupação com a segurança que os uniu no início». Por outras palavras: a seguir à «redução da ameaça soviética», os aliados europeus poderão fazer escolhas diferentes das opções dos Estados Unidos, colocando em discussão a sua liderança ou mesmo saindo da NATO, praticamente superada, pela nova situação geopolítica surgida na região europeia.
Assim, para os Estados Unidos, é da máxima urgência, redefinir não só a estratégia, mas a própria responsabilidade da NATO. Debaixo da pressão crescente exercida por Washington, a NATO começa a orientar-se para uma nova incumbência, logo após a «queda do Muro de Berlim», mesmo antes do Pacto de Varsóvia e da União Soviética se dissolverem.
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