A
Grande Mentira Vigente É…
Presentemente,
a Grande Mentira é colossal e,
potencialmente, muito mais prejudicial do que qualquer outra grande mentira que
tenha existido ao longo da História; será exposta plenamente neste artigo e
será documentada de forma ainda mais completa, por meio dos links fornecidos
neste resumo. (Esta Grande Mentira é suficientemente importante para que haja esse
cuidado, porque se a mentira continuada não for demonstrada e exposta, talvez
muito em breve, essa fraude maciça produzirá a Terceira Guerra Mundial, uma
guerra nuclear destruidora do mundo.) Então, este relato será apenas um resumo
da mesma, mas um resumo completamente
documentado - não uma mera “exposição” que se espera que seja admitida, porque, de um modo geral, já é suspeita ou pensada como
sendo esse caso, mas, pelo contrário, será algo que é apresentado na
expectativa de que os principais factos, tenham sido tão eficientemente escondidos do público, que seja necessário
facultar aqui a documentação completa da mesma, para quem quer aprofundar cada vez mais essa violação contínua da
História - a Grande Mentira super perigosa que está em curso, neste momento.
Hoje,
esta Grande Mentira, que vai ser descrita neste artigo, é uma mentira, com o fundamento de que a Guerra Fria contra a URSS ditatorial e comunista – Guerra Fria que,
enquanto durou, foi o grande impulso dado aos fabricantes de armas dos EUA,
como a Lockheed Martin - na verdade, foi restaurada
em 2014 e continua hoje - desta vez, não como guerra “fria”, mas como guerra
quente - pelos EUA e pelos seus aliados, todos unidos (em benefício dos
proprietários das suas empresas internacionais e, especialmente, dos principais
fornecedores de armas dos EUA) contra a Rússia democrática pós-comunista (que,
a cada passo do caminho, é perseguida por tentar defender-se). Essa Guerra,
cada vez mais quente, começou no início de 2014 (depois de, pelo menos, três
anos de preparação antecipada pela Administração do Presidente americano, Barack Obama), na Ucrânia (que antes, era uma parte do território da URSS), quando um golpe da CIA que foi levado a cabo sob a capa de
manifestações em prol da “democracia” contra o Presidente ucraniano
democraticamente eleito, Viktor Yanukovych - quando este golpe da CIA instalou
na Ucrânia, um governo fanático contra a Rússia e na fronteira da mesma. É, claramente, um incentivo para que haja
guerra, assim como seria o caso, se a Rússia tivesse derrubado o governo do
México e tivesse instalado nesse país, um regime radical e raivoso contra os Estados
Unidos da América.
Nesta
Grande Mentira, que reina hoje e é quase universalmente aceite nos EUA como verdade, esse golpe sangrento na Ucrânia é simplesmente ignorado e, em vez disso, o foco da atenção é colocado sobre a separação
pacífica e voluntária da Criméia, da Ucrânia, cuja separação resultou, de facto, directamente desse golpe e que foi o verdadeiro evento que acelerou os acontecimentos para a “nova
Guerra Fria” - e é o fundamento para a aplicação de sanções económicas americanas e aliadas contra a Rússia e para a acumulação de
tropas e armas da NATO nas fronteiras da Rússia, preparadas para invadi-la. (Como é
que os americanos se sentiriam se o governo russo fizesse o mesmo contra
nós?)
Hoje, a Grande Mentira é a
seguinte: o motivo das sanções económicas contra a Rússia, é que “Putin”
ou a Rússia “roubaram” ou “conquistaram” ou “apreenderam” a região da Crimeia,
na Ucrânia. A Grande Verdade, sobre este assunto, é que o Presidente dos EUA, Barack
Obama, apoderou-se da própria Ucrânia (de todo o território), através de um golpe da
CIA, em Fevereiro de 2014, que ele começou a planear secretamente em 2011, o
qual, em 20 de Fevereiro de 2014, culminou com a derrubada violenta do Presidente democraticamente eleito da Ucrânia, Yanukovych, que ganhou 90%
dos votos na região distante de Donbass, na Ucrânia e 75% dos votos na região
da Ucrânia, no extremo sul da Criméia, ambas estas regiões intensamente a favor de
Yanukovych e que se recusaram a ser governadas pelos governantes nomeados por
Obama – a equipa da extrema direita, fascista e raivosamente anti-russa, que o
regime de Obama impôs à Ucrânia, depois de Victoria Nuland, a pessoa
responsável, indigitada por Obama, dizer ao Embaixador de
Obama, na Ucrânia, em 4 de Fevereiro de 2014, que "Yats" (Arseniy
Yatenyuk), um político ucrâniano, firmemente racista e anti-russo, deveria ser nomeado para dirigir o país logo que o golpe acabasse, o que
aconteceu 23 dias depois (e Yatsenyuk
recebeu então a nomeação e estabeleceu políticas anti-russas muito duras
- incluindo massacres étnicos de russos na Ucrânia).
As legalidades da situação são tão hediondas do lado norte-americano quanto são as moralidades; e, no entanto, os estados vassalos da América, na União Europeia e noutros
lugares, respeitam servilmente as sanções de Obama contra a nação-vítima, a
Rússia (mesmo reconhecendo que os moradores da Crimeia apoiam esmagadoramente
o facto de se terem separado da Ucrânia e agora estão gratos à Rússia por
protegê-los contra os governantes raivosamente anti-crimeanos da Ucrânia,impostos pelos EUA).
Além disso: não mais tarde do que o dia 26 de Fevereiro de 2014, os líderes
da União Europeia sabiam que a “revolução no Maidan”, tinha sido, de facto, um golpe brutal e de modo algum
"democrático" - mas decidiram ignorar esse facto. Então, eles também são culpados dessa
situação, embora não na mesma medida em que Obama é.
Na
sexta-feira, 21 de Julho de 2017, a agência de notícias (propaganda) anti-russa,
Reuters, divulgava no cabeçalho “O escândalo da Crimeia leva a Siemens a retirar-se da energia russa” e informou que, “na sexta-feira, a
Siemens da Alemanha tentou afastar-se de um escândalo de sanções da Crimeia,
impedindo as entregas de equipamentos de energia aos clientes controlados pelo
Estado russo e revia os contratos de fornecimento. O grupo industrial disse que
agora tinha provas credíveis de que as quatro turbinas de gás que entregou há um
ano para um projecto no sul da Rússia, foram deslocadas ilegalmente para a
Criméia, confirmando uma série de relatórios da Reuters ». A falsa suposição implícita neste artigo de propaganda, é que o
“escândalo” a que se refere, foi iniciado e executado pela Rússia e não pelo
governo dos Estados Unidos (que iniciou as sanções contra a Rússia, devido às
quais a Siemens e a Rússia estão agora a ser punidas). O site de propaganda da
Wikipedia diz no seu artigo “Crise financeira russa (2014-2017)” que “A crise financeira na Rússia, em 2014-2015, foi o resultado do colapso do
rublo russo a partir do segundo semestre de 2014” e praticamente não menciona
as sanções económicas, dizendo apenas: “O segundo [motivo para tal] é o
resultado das sanções económicas internacionais impostas à Rússia após a mesma
ter anexado a Crimeia e a intervenção militar russa na Ucrânia” - implicando, mas
não afirmando, que a Rússia tinha
começado aquela guerra - que acabava de começar à sua porta e não à porta dos EUA - como se o México
tivesse sido invadido por uma nação inimiga e o povo americano estivesse a ser
ameaçado, o que, é, realmente, equivalente ao que o povo russo pensa da ocupação efectuada pelos EUA:
uma ameaça muito real e grave para a sua segurança nacional.
O
artigo da Reuters ignorou, simplesmente, o facto de que a Ucrânia havia sido sequestrada por Obama e só presumiu que a Crimeia (e também Donbass) tinham sido
capturadas por Putin. (Além disso, o apelo de Donbass para ser integrada no
território da Rússia foi recusado por Putin, em 17 de Setembro de 2014
Mas, mesmo assim, a mentira também está a ser espalhada pela comunicação
mediática a favor do regime americano - que a Rússia está a tentar roubar Donbass
ao governo da Ucrânia. As mentiras da equipa dos EUA estão para além do bizarro.
Às vezes, ao usar uma linguagem cuidadosamente velada para enganar sem afirmar directamente as suas mentiras, eles culpam implicitamente a Rússia sobre o impasse em Donbass, mesmo três anos depois de Putin ter dito não a esse apelo dos residentes de
Donbass. E, mais ainda: a Rússia, que - apesar da recusa do governo de Obama em
participar - assinou e até ajudou a estabelecer os acordos de Minsk, a fim de
resolver a guerra em Donbass, é culpada pela imprensa aliada dos EUA, da recusa
da Ucrânia de honrar os compromissos que assinou. Como de costume, as vítimas são culpadas. E a Administração Trump diz que "não deve haver abrandamento das sanções senão quando a Rússia cumprir
as suas obrigações, no âmbito dos Acordos de Minsk". Nenhuma boa acção ficará
impune - jamais.)
Nem a Reuters (nem o resto da imprensa do regime dos EUA) relataram que uma luta de poder que está a ocorrer no pós golpe da Ucrânia, entre nazis declarados (ou racistas-fascistas), e o que resta dos ucrânianos eleitos após o golpe, o governo eleito (que é um governo fascista, mas não completamente nazi) (em eleições que excluíram os não-fascistas). Os fascistas,
que o actual regime dos EUA apoia, estão a ser atacados pelos nazis. Os nazis estão a ser liderados por DmitriyYarosh, cujos seguidores são descaradamente nazis e, muitas vezes, até exibem,corajosamente, as insígnias do Partido Nazi alemão. O regime americano, de Obama, foi um dos únicos três governos em todo o mundo, que votaram contra uma resolução que havia sido introduzida nas Nações Unidas
condenando o fascismo, o racismo e a negação do Holocausto. As duas outras
nações pró-nazis foram a Ucrânia, cujo regime instalado pelos EUA sentia a
resolução de ser pessoalmente ofensivo mesmo que não fosse específico da
Ucrânia e nem sequer mencionasse a Ucrânia, e o outro país era o Canadá, que é
uma nação vassala dos EUA e também tem uma poderosa comunidade de nazis ucranianos
que escaparam da Ucrânia logo após terminada a Segunda Guerra Mundial, em 1945. A actual Ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, nomeado pelo Primeiro Ministro
do Partido Liberal, Justin Trudeau, é Chrystia Freeland, uma racista-fascista, orgulhosa dos seus avós nazis e que defendia no Canadá, a conquista fascista da Ucrânia.
Quando
o Tribunal Penal Internacional emitiu, em 14 de Novembro de 2016, o seu “Relatório Anual de Actividades de Exame Preliminar”, incluiu nas
páginas 34 a 43, uma secção sobre a “Ucrânia”, mas considerou apenas as acusações
de que o governo ucraniano instalado por Obama tinha apresentado contra a
Rússia, e nenhum dos crimes demonstrados (que são amplamente documentados nos
links que constam neste artigo), incluindo o golpe ilegal, que o regime de
Obama, de facto, cometeu não só contra o povo da Ucrânia, mas contra o povo vizinho, o povo da Rússia; e a discussão do ICC não aconteceu (como um artigo
influente, mas grosseiramente falso, da Forbes,
seis dias depois, mostrava no cabeçalho e que ainda não forneceu documentação para
o mesmo, “Tribunal Penal Internacional: A Invasão Russa da Ucrânia é um “Crime”,"Não É uma Guerra Civil”) alegou
mesmo que qualquer “crime” foi cometido por qualquer parte; mas, no entanto, o
governo russo (que nunca ratificou o tratado que estabeleceu esse Tribunal)
condenou o relatório como "unilateral", o que era um eufemismo,
porque o relatório incluía muitas mentiras grosseiras, mentiras absurdas, tais como
(e, a seguir, saliento a vermelho a falsidade):
“Na
época do início dos acontecimentos que são o objecto do exame preliminar, o
governo democraticamente eleito da Ucrânia foi dominada pelo Partido das Regiões,
liderado pelo presidente da época, Viktor Yanukovych. Os protestos Maidan foram encorajados pela decisão do Governo ucraniano,
em 21 de Novembro de 2013, de não assinar um Acordo de Associação com a União
Europeia ".
Como
eu e outros documentaram, a exoneração do presidente democraticamente eleito da
Ucrânia começou muito antes dessa época e o golpe de Estado já estava a ser organizado dentro da Embaixada dos Estados Unidos, o mais tardar, em 01 de Março de 2013; e o Departamento de Estado dos EUA começou a prepará-lo, em 2011 - simplesmente, esse golpe não “aconteceu” por mero acaso. É evidente
que não foi 'democrático'; o mesmo acabou com qualquer democracia que a Ucrânia
tinha. Além do mais, a recusa de Yanukovych da oferta da União Europeia era,
ela mesma, uma parte do plano do regime Obama: Yanukovych recusou-a porque a
análise feita pela Academia de Ciências da Ucrânia, à oferta da União Europeia,
(oferta que tinha sido preparada por insistência do governo dos EUA ) concluiu
que, a aceitação desse acordo produziria perdas para a Ucrânia, no valor de160 biliões de dólares .
Esta é a grande mentira infernal,
porque, a menos que os Estados Unidos reconheçam publicamente que mentiram e
que as sanções contra a Rússia, iniciadas pelos EUA, são baseadas nessa mentira
e que, portanto, nunca deveriam ter sido impostas (e não deviam ser respeitadas
em nenhum lugar), haverá guerra entre a Rússia e os US, a menos que essas
sanções sejam totalmente levantadas, ou então resultará inevitavelmente, uma Guerra Nuclear, porque a Rússia não tolerará para sempre ter a sua economia esmagada,
com base numa mentira flagrante. Mas como é que essas sanções podem terminar, a
menos que o agressor - indubitavelmente, os EUA - reconheçam publicamente que o
anterior Presidente dos EUA, Barack Obama e sua Administração, mentiram com
todos os dentes, acima de tudo, para poder impô-las? O governo dos EUA
teria que renunciar, perante todo o mundo, a esse ex-Presidente dos Estados
Unidos. Ou então, a Terceira Guerra Mundial parece ser quase inevitável. Este
assunto é extremamente grave e nem sequer está a ser discutido - muito menos, debatido. A Terceira Guerra Mundial pode resultar deste mesmo assunto, mas ele é totalmente ignorado. A Grande Mentira continua a ser promovida, em
vez de ser revelada e demonstrada.
Voltando
a 20 de Fevereiro de 2015, eu mencionei
como título do meu artigo: “A Crimea: Foi Apreendida pela Rússia, ou a Rússia Impediu que ela Fosse Sequestrada pelos EUA?" E, nos anos seguintes, a documentação de que era Obama e não Putin, quem iniciou (perpetrou) a nova 'Guerra Fria'
, só tem aumentado. Mas, as notícias da comunicação mediática escondem esse facto (assim como ocultaram
esse artigo), porque essa mesma comunicação mediática existe, a fim de espalhar
A Grande Mentira e não para desmascará-la. (E, claro, também é por essa razão
que não vai publicar este, embora este artigo, também, seja enviado a todos
eles, de maneira gratuita, a fim de ser publicado)
Donald Trump condena muitas das acções, decisões e declarações do seu antecessor; mas, sobre esta, que é a mais importante de todas e é, flagrantemente uma fraude (a culpa pela catástrofe total na Ucrânia), Trump permanece alternadamente encorajador e reservado, sobre a maior Grande Mentira de Obama. Agora, depois de meio ano na presidência, será que ele se importa - ou, pelo contrário, será que simplesmente não têm coragem?
É
claro, o que um verdadeiro líder faria - seria expôr e renunciar à maior de todas as Grandes Mentiras. Só um covarde é que
não o faz.
Autor: ERIC ZUESSE
Escritor e Investigador de História
Publica em http://www.washingtonsblog.com/author/eric-zuesse-2
https://www.strategic-culture.org/authors/eric-zuesse.html
Fonte:
https://www.strategic-culture.org/news/2017/07/25/the-current-big-lie-is.html
Nota da Tradutora: Dada a importância deste artigo, irei traduzir os artigos mencionados nos links, em língua portuguesa. Demorará tempo, mas, passo a passo, irei inserindo as traduções em cada um dos links existentes, para os leitores poderem verificar a verdade dos factos sem terem qualquer margem de dúvidas. Irei designar este trabalho como :
Dossier UCRÂNIA
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Autor: ERIC ZUESSE
Escritor e Investigador de História
Publica em http://www.washingtonsblog.com/author/eric-zuesse-2
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Fonte:
https://www.strategic-culture.org/news/2017/07/25/the-current-big-lie-is.html
Nota da Tradutora: Dada a importância deste artigo, irei traduzir os artigos mencionados nos links, em língua portuguesa. Demorará tempo, mas, passo a passo, irei inserindo as traduções em cada um dos links existentes, para os leitores poderem verificar a verdade dos factos sem terem qualquer margem de dúvidas. Irei designar este trabalho como :
Dossier UCRÂNIA
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
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