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Wednesday, February 21, 2018

PT -- GUERRA NUCLEAR: 3.5 O inquinamento radioactivo dos testes e das instalações nucleares – Parte 1




MANLIO DINUCCI

GUERRA NUCLEAR
O PRIMEIRO DIA
De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe



3.5  O inquinamento radioactivo dos testes e das instalações nucleares 
 Parte 1

Outra herança mortal que é deixada às gerações futuras é a radioactividade produzida pelos testes nucleares. Ente 1945 e 1991, foram efectuados, oficialmente, 2.024 explosões experimentais, das quais 528 na atmosfera e 1.496 subterrâneas: os EUA efectuaram 1.030 (215 na atmosfera e 807 subterrâneas; a URSS, 715 (219 na atmosfera e 496 subterrâneas); a França 204 (50 na atmosfera e 154 subterrâneas); a Grã-Bretanha 45 (21 na atmosfera e 24 subterrâneas); a China 38 (23 na atmosfera e 15 subterrâneas). Juntam-se a estas, os dois «testes» na atmosfera, efectuados pelos EUA sobre Hiroshima e Nagasaki, em 1945.

Os primeiros a ser expostos às radiações são os militares que participam nos testes. Nos Estados Unidos, são enviados mais 200.000 nos polígonos onde se efectuam, entre 1945 e 1962, as explosões nucleares atmosféricas. Nesse momento quase ninguém dá conta do período em que é exposto e, também, porque os comandos garantem que, com as indumentárias de protecção de que dispõem, não correm nenhum risco. Só anos depois, ao ficarem doentes e, muitos, morrendo de cancro por causa das radiações absorvidas, é que se dão conta de terem sido usados como cobaias humanas, nos exercícios de guerra nuclear.

«Tinham nos dito que estávamos a 3.750 jardas (3.429 metros) do ground zero, conta um dos soldados que, em Junho de 1957, participou no teste nuclear Priscilla, em Camp Desert Rock, no Nevada. «No clarão da alvorada podíamos ver distintamente, preso a uma grande bola travada, um pequeno objecto a cerca de 700 pés (cerca de 200 metros) do solo. Quando é iniciada a contagem decrescente, disseram-nos para nos ajoelharmos na trincheira, com as costas voltadas para o ponto da explosão, tendo os olhos bem fechados e premindo o antebraço sobre os óculos de protecção. No momento da detonação, cerca das seis da manhã, apesar de termos os olhos fechados e os óculos seguros, vi por uns instantes os ossos do antebraço que tinha premido contra os óculos. Depois de um ou dois segundos, a terra tremeu. Mas ainda estava tudo em silêncio. Depois, um rugido indescritível. Detritos de todos os géneros, arremessados pela explosão, voavam sobre a trincheira que, em parte, se tinha desfeito, enterrando alguns de nós. Depois de 20 ou 30 segundos, disseram para nos levantarmos e olharmos para a bola de fogo. Parecia em cima das nossas cabeças e ainda ardia. Depois fizeram-nos sair das trincheiras e avançar para o ground zero. Naquela época, pensavam que era possível combater uma guerra com tais armas. Só depois de alguns anos é que me dei conta que era uma loucura oficial, conduzir estes testes e doutrinar as tropas que participavam neles, para dizerem que tinha sido útil e também possível combater e vencer uma guerra nuclear».

Outro soldado que participou, em Julho de 1957, no mesmo polígono, no teste Shot Hood, com um engenho muito mais potente (80 kiloton), conta o que aconteceu quando, depois da deslumbrante explosão, lhe foi dito para se levantar: «Os meus olhos começaram a olhar para cima, sempre mais para cima, seguindo o espesso tronco de fumo e fogo ardente, na parte superior do grande cogumelo. Não consigo mover-me, se bem que tenha sido dada essa ordem. Então um sargento deu-me um pontapé no traseiro, gritando-me para eu andar. Tínhamos começado a caminhar em fila indiana em direcção ao ground zero, sempre com o olhar fixo, como hipnotizados, para aquela coluna de fumo e chamas que continuava a fervilhar sobre nós». O mesmo soldado, ao pensar naquele momento, escreve:« Então, eu tinha uma fé completa nas autoridades e jamais teria imaginado que me teriam metido em perigo numa situação de não combate. Claro que me enganava. O governo era descuidado com todos nós. A nossa verdadeira função, ali, era de fazer de manequins nas trincheiras. Mas para que diabo, devíamos tomar de assalto o ground zero, poucos minutos depois da explosão? O que é que restava lá para assaltar?»

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https://nowarnonato.blogspot.pt/2018/02/pt-guerra-nuclear-35-o-inquinamento.html



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