Labels

SUPPORT JULIAN ASSANGE

Monday, October 1, 2018

PT -- Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- O PODER POLÍTICO DAS ARMAS




A  Arte da Guerra

o poDER polÍtico dAS armAS

Manlio Dinucci

Os Mercados e a União Europeia estão em alarme, a oposição está ao ataque, a advertência do Presidente da República sobre a Constituição, tudo porque a anunciada manobra financeira do governo resultaria num déficit de cerca de 27 biliões de euros. No entanto, silêncio absoluto, tanto no governo como na oposição, sobre o facto de que a Itália gasta num ano uma quantia análoga para fins militares. A verba de 2018, é de cerca de 25 biliões de euros, à qual se junta outros elementos de carácter militar, elevando-a para mais de 27 biliões. São mais de 70 milhões de euros por dia, em expansão visto que a Itália se comprometeu com a NATO a elevar essa despesa até cerca de 100 milhões por dia.


  • Por que razão é que ninguém questiona a crescente despesa de dinheiro público com armas, com as forças armadas e com intervenções militares?

Porque isso significaria ficar contra os Estados Unidos, o “aliado privilegiado” (ou seja, dominante), que exige um aumento contínuo da despesa militar.

A despesa dos EUA para o ano fiscal de 2019 (iniciado em 1 de Outubro de 2018), ultrapassa 700 biliões de dólares, além de outros itens militares, incluindo quase 200 biliões para os militares aposentados. A despesa militar total dos Estados Unidos sobe para mais de 1 trilião de dólares por ano, ou um quarto da despesa federal. Um investimento progressivo na guerra, que permite aos Estados Unidos (segundo a motivação oficial do Pentágono) “permanecer a potência militar predominante no mundo, assegurar que as relações de poder permaneçam a nosso favor e fazer avançar uma ordem internacional que favoreça ao máximo, a nossa prosperidade”. No entanto, a despesa militar provocará um déficit de quase 1 trilião no orçamento federal, no ano fiscal de 2019.

Isso aumentará ainda mais a dívida do Governo Federal USA, que subiu para cerca de 21,5 triliões de dólares. Essa despesa incide no valor atribuído ao orçamento interno, com cortes nas despesas sociais e no orçamento externo, imprimindo dólares, usados como principal moeda das reservas globais e das quotizações das matérias primas. Mas há os que ganham com o aumento crescente da despesa militar. São os colossos da indústria bélica. Entre as dez maiores empresas fabricantes de armas do mundo, seis são americanas:

·         Lockheed Martin,
·         Boeing,
·         Raytheon Company,
·         Northrop Grumman,  
·         General Dynamics,
·         L3 Technologies.

Seguem-se:

·         BAE Systems - britânica,  
·         Airbus - franco-holandesa,
·         Leonardo (ex-Finmeccanica) – italiana que subiu para o nono lugar, e
·         Thales - francesa.

Não são, apenas, empresas gigantescas de fabrico de armas. Elas formam o complexo militar-industrial, estreitamente integrado nas instituições e nos partidos, num extenso e profundo entrelaçamento de interesses. Isto cria um verdadeiro ‘establishment’ das armas, cujos lucros e poderes aumentam, à medida que se expandem as tensões e as guerras.

A Leonardo, que recebe 85% da sua faturação com a venda de armas, está integrada no complexo militar-industrial USA: fornece produtos e serviços não apenas às Forças Armadas e às empresas do Pentágono, mas também para as agências de serviços secretos (br. Inteligência), enquanto, na Itália, admninistra as instalações da Cameri, dos caças F-35 da Lockheed Martin. Em Setembro, a Leonardo foi escolhida pelo Pentágono, como a primeira empresa contratante da Boeing, para fornecer à Força Aérea dos EUA o helicóptero de ataque AW139. Em Agosto, a Fincantieri (controlada pela sociedade financeira do Ministério da Economia e Finanças) entregou à US Navy, com a Lockheed Martin, mais dois navios de combate costeiro.

Tudo isto deve estar presente quando se pergunta por que motivo, nos órgãos parlamentares e institucionais italianos, há um acordo multipartidário esmagador em relação a não cortar, mas para aumentar, a despesa militar.


Il manifesto, 02 de Outubro de 2018

NO WAR NO NATO


Manlio Dinucci
Geógrafo e geopolitólogo. Últimas obras publicadas: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018. 

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos





No comments:

assange



At midday on Friday 5 February, 2016 Julian Assange, John Jones QC, Melinda Taylor, Jennifer Robinson and Baltasar Garzon will be speaking at a press conference at the Frontline Club on the decision made by the UN Working Group on Arbitrary Detention on the Assange case.

xmas





the way we live

MAN


THE ENTIRE 14:02' INTERVIEW IS AVAILABLE AT

RC



info@exopoliticsportugal.com

BJ 2 FEV


http://benjaminfulfordtranslations.blogspot.pt/


UPDATES ON THURSDAY MORNINGS

AT 08:00h UTC


By choosing to educate ourselves and to spread the word, we can and will build a brighter future.

bj


Report 26:01:2015

BRAZILIAN

CHINESE

CROATIAN

CZECK

ENGLISH

FRENCH

GREEK

GERMAN

ITALIAN

JAPANESE

PORTUGUESE

SPANISH

UPDATES ON THURSDAY MORNINGS

AT 08:00 H GMT


BENJAMIN FULFORD -- jan 19





UPDATES ON THURSDAY MORNINGS

AT 08:00 H GMT

PressTV News Videos