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Monday, January 7, 2019

PT -- Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- A Itália e a União Europeia votam a favor dos mísseis USA na Europa

Resultado de imagem para pictures of the statue given by Russia of Saint George», at The United Nations

Escultura, quartel general da ONU, Nova York
“Escultura que representa São Jorge a matar o dragão. O dragão
é feito de fragmentos de mísseis soviéticos SS-20 e americanos
Pershing.”
 (UN Photo/Milton Grant)



A Arte da Guerra
A Itália e a União Europeia votam a favor dos mísseis USA
na Europa
Manlio Dinucci



No Palácio de Vidro das Nações Unidas, em Nova York, há uma escultura de metal intitulada “O Bem Derrota o Mal”, representando São Jorge que trespassa um dragão com a sua lança. Foi doada pela URSS, em 1990, para celebrar o Tratado INF, estipulado com os Estados Unidos, em 1987, que eliminava os mísseis nucleares de curto e médio alcance (entre 500 e 5500 km) baseados em terra. O corpo do dragão é feito, de facto e simbolicamente, com pedaços de mísseis balísticos norte-americanos Pershing II (os primeiros instalados na Alemanha Ocidental) e de SS-20 soviéticos (os primeiros criados na URSS).

Mas, agora, o dragão nuclear, que na escultura está representado a agonizar, está a voltar à vida. Graças à Itália e, também, a outros países da União Europeia que, na Assembleia Geral das Nações Unidas, votaram contra a resolução apresentada pela Rússia sobre a “Preservação e cumprimento do Tratado INF”, rejeitada por 46 votos contra 43 e 78 abstenções. A União Europeia - da qual 21 dos 27 membros, fazem parte da NATO (como faz parte, a Grã-Bretanha, de saída da União Europeia) - está totalmente enfileirada com a posição da NATO, que, por sua vez, está totalmente alinhada com a do Estados Unidos.

Antes, a Administração Obama e, a seguir, a Administração Trump, acusaram a Rússia, sem nenhuma prova, de ter experimentado um míssil do tipo proibido e anunciaram a sua intenção de se retirar do Tratado INF. Simultaneamente, lançaram um programa para instalar, de novo, na Europa, mísseis nucleares apontados contra a Rússia, que também seriam colocados na região da Ásia-Pacífico, contra a China. O representante russo na ONU alertou que “isto constitui o início de uma corrida armamentista para todos os efeitos”. Por outras palavras, advertiu que, se os Estados Unidos instalassem, de novo, na Europa, mísseis nucleares orientados para a Rússia (como também estavam os mísseis de cruzeiro instalados em Comiso, na década de oitenta), a Rússia instalaria no seu território, outra vez, mísseis análogos apontados aos alvos na Europa (mas que não são capazes de alcançar os Estados Unidos).

Ignorando tudo isto, o representante da União Europeia na ONU, acusou a Rússia de minar o Tratado INF e anunciou o voto contra de todos os países da UE, porque “a resolução apresentada pela Rússia desvia do assunto que se está a discutir.” Portanto, em substância, a União Europeia deu luz verde à possível instalação de novos mísseis nucleares USA na Europa, incluindo na Itália.

Numa questão de tamanha importância, o Governo Conte, renunciando - como os anteriores - a exercer a soberania nacional, enfileirou-se com a União Europeia, que por sua vez, se alinhou com a NATO, sob comando USA. E da totalidade do arco político, não se ergueu uma única voz a pedir que fosse o Parlamento a decidir como votar na ONU. Nem no Parlamento se ergue nenhuma voz a exigir que a Itália observe o Tratado de Não-Proliferação, impondo aos USA a retirada do nosso território nacional, das bombas nucleares B61, e de não instalar, a partir da primeira metade de 2020, a nova e ainda mais perigosa B61-12. Assim, é novamente violado o princípio constitucional fundamental de que “a soberania pertence ao povo”. E, visto que o aparelho político-mediático mantém os italianos deliberadamente no escuro sobre estas questões de importância vital, é violado o direito à informação, no sentido não só de liberdade de informar, mas do direito de ser informado.

Ou se faz agora ou amanhã não haverá tempo para decidir: um míssil balístico de alcance intermédio, para atingir e destruir o alvo com a sua ogiva nuclear, necessita de 6 a 11 minutos.

il manifesto, 8 de Janeiro de 2019

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Manlio Dinucci

Geógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos




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