Richard Dolan entrevista um antigo Agente da CIA
Citizen Hearing
Anónimo:
Sim, você sabe, à medida que ficamos mais velhos – tenho 77 anos agora – não
podemos viver para sempre. Por isso, se este procedimento que vou efectuar para
limpar o sangue não funcionar, então provavelmente tenho poucos meses de vida antes
que os meus rins não funcionem mais. E é a razão porque quero fazer esta
entrevista, nesta ocasião.
Richard Dolan: Está a dizer que tudo pelo que passou é demasiado importante, para que as pessoas desconheçam.
A: Sim.
R: Sim.
R:
Pode – podemos começar pelo princípio da sua carreira militar e percorrer o que
foram as suas experiências?
A: Eu
estava no …[estava] alistado no serviço militar e entrei para o exército dos
Estados Unidos. Depois disso, fui enviado para o Signal Training Center (Centro
de Treino de Sinalização), [inteligível], no oriente dos Estados Unidos.
R: Que ano seria?
R: Que ano seria?
A: '58. Frequentei o curso de treino de
Sinais. E
nessa ocasião frequentei o curso de teletipo de rádio e também o curso de
criptografia, "Crytpo". Tinham cinco instrutores que estavam a sair
do serviço militar, então escolheram os cinco melhores alunos, e eu estava em
terceiro lugar, na classe. Por isso, fui designado para instrutor.
R: Nessa
ocasião também trabalhava para a CIA?
A: Não.
R: Ainda
não?
A: Não.
Um dia depois, o meu chefe chegou perto de mim e disse: “Gostarias de algum
obter dinheiro extra?” Respondi:
“ O dinheiro é bom!” [risos mutuos]. Então explicou-me podia
arranjar isso, [e que eu] teria de obter uma autorização especial da Casa
Branca para esse trabalho. E pensei, caramba, deve ser uma coisa muito
exclusiva. E respondi: “Bem, o que é isso?” E ele retorquiu: “Sou o Director da
CIA, para a zona Oriental dos Estados Unidos.” Respondi: “Não sabia disso!” Ele
acrescentou, “Não era suposto que soubesse!” [risos mútuos]
Teria de conseguir uma
autorização Q especial, da Casa Branca, de apuramento para esse trabalho. Após
sies semanas, a minha autorização especial chegou, e obtive o meu cartão da
CIA. Era um cartão de Identidade, semelhante a um cartão de crédito, que eu
podia introduzir no identificador da porta e fazer a leitura, entrar e o meu
nome, nessa ocasião, também era um nome inventado. Nunca usei o meu nome
verdadeiro. Comecei a trabalhar com ele no projecto em que ele estava inserido.
Era o Projecto Blue Book = Livro Azul, que era, em parte, uma fraude.
R: Pensa
que alguns dos casos do Blue Book eram completamente fictícios?
A: Sim, sim. Mas o caso em que estávamos a trabalhar, penso que era o Fort Belveel [sic], Maryland.
R: Mmhmm, Fort Belvoir?
A: Sim.
E não veio do Pentágono. Ou não chegou dos quarteis generais da CIA. Mas
tinhamos relatórios sobre um certo avistamento no México ou em Itália, ou algo
parecido. E então teríamos de … tínhamos pessoas que iriam seguir este caso,
que iriam entrevistar pessoas para ver se eram casos inventados ou reais.
R: Eles
iam frequentemente ao estrangeiro?
A: Eu
não fui, mas estive sempre em todos os estados [sic], mas as pessoas da CIA que
trabalhavam connosco faziam-no. Teríamos um relatório novo algumas vezes
durante uma semana. Eu tinha chegado recentemente ao exército, você compreende.
Portanto, não tinha muito conhecimento de nada. Mas o meu chefe integrou-me no
Projecto Blue Book, e no que encontraram depois. Abrangendo os Greys e os
alienígenas, e o acidente de Roswell.
R: Como
é que se sentiu quando isso quando lhe foi indigitado, quando soube disso pela
primeira vez?
A: Bom,
estava bastante perturbado com isso, compreende? E disse-lhe: “Não sei se irei
ser capaz de julgar este tipo de assuntos – saber o que é verdade e o que não é
– pois não tenho muito conhecimento disso.” Então …
R: O
que é que ele disse?
A:
Disse, "Bom, temos de ir construindo a informação enquanto avançamos e ver
como resulta.”
R: E,
claro, outra questão é que não podiam falar sobre esses assuntos com a família
ou os amigos, obviamente.
A:
Não, não, não podia mencioná-los a ninguém. De facto, fiz um juramento que não
falaria disso a ninguém. Muito disso durante 40 anos e mais durante 50, o que
significa até 2010.
R: Fez
todo esse trabalho de criptologia, procurava imagens, fotos, vídeos. Em 1958,
talvez no Outono de 58. Que aconteceu depois disso?
A: Nessa
altura o Projecto Blue Book acabou. Se recordar esses dias, declararam que não havia “nada”, sabe. E…
R: Disseram
ao mundo que todos os OVNI’s eram identificações erradas, falsidades … [interferência na conversa]
A: Balões.
R: ...Talvez,
problemas psicológicos.
A: Sim.
Então o meu chefe veio ter comigo e disse: “Fomos ambos adjudicados para uma
nova tarefa.” Disse: "Oh, vamos ao Capitólio. Vamos fazer parte da ofensiva de Eisenhower. Ele
está a tentar encontrar algo sobre esses alienígenas que o MJ12 diz ter
encontrado, mas dos quais nunca lhe enviou relatórios.”
R:
MJ12, to grupo que controlava os UFO’s/OVNI’s. Chamavam-lhe MJ12, nessa altura?
Sim?
A: Chamaram-nos. [Nós]
Fomos à Sala Oval, e o Presidente Eisenhower estava lá com Nixon e disseram:
“Chamamos as pessoas do MJ12, da Área 51 e do S4, mas eles disseram que o
Governo não tinha jurisdição sobre o que estavam a fazer.” Por isso, sendo um
general na reserva, não lhes disse para irem para o inferno sem uma boa razão.
Então, ele disse: “Quero que você e o seu Chefe voem até lá. Quero enviar-lhes uma mensagem pessoal.” Ele
disse: “Quero que lhes diga quem é que manda, diga-lhes que têm a próxima
semana para estar em Washington e para se reportarem a mim. E se não fizerem isso,
mobilizo a 1º Exército do Colorado, e vamos investigar, vamos investigar a
base. Não me interessa o material classificado que trouxeram. Vamos acabar com
isso.”
R:
Eisenhower ia invadir a Área 51.
A:
Sim, com o 1º Exército.
R: Então você saiu com o seu superior …
A: Sim.
R: Voaram e aterraram. O que aconteceu? Pode descrever
tudo o que aconteceu? O que viu?
A: Levaram-nos
até 13 ou 15 milhas a sul de S4, a uma espécie de aberturas como as portas de
uma garagem. E nessas portas de garagem, tinham diversos discos voadores. A
primeira tinha a nave de Roswell lá dentro. Foi um esmagamento, mas
aparentemente todos os alienígenas que estavam dentro morreram, excepto um
casal.
R: Então
você viu a nave de Roswell. E como eram as outras que viu?
A: Bom, a nave de Roswell era realmente estranha, porque parecia mesmo ser de folha de alumínio. [tosse]. Podíamos andar até ela e podíamos movê-la. No total devia pesar 150-300 libras.
R: Podiam
dizer qual era a fonte de energia dessa nave?
A: Sim,
era um aparelho gravitacional semelhante ao de River. De facto, mais tarde,
obtive o código matemático para gravidade recorrente num cartão de 3x5. Penso que há tipos diferentes de Greys, etc.
R: Como
viu essa evidência?
A: Mais
tarde, no S4, vimos o filme da autopsia. E então o coronel disse: “O que temos
aí é a entrevista com um alienígena Grey.”
R:
Muito bem. Precisamente, nesse momento – como é que se sentiu?
A:
Bem, pensei, rapaz, não tinhamos ideia que íamos ver mesmo a coisa na realidade
– tudo o que vimos foi um filme! [risos]
R: Você
devia ter o coração acelerado, naquele momento.
A: Sim,
o meu chefe foi capaz de ir e teve uma -- uma espécie de entrevista parcial com
ele.
R: Então
como se parecia esse alienígena Grey? Pode fazer uma curta descrição dele?
A:
Esse tinha um aspecto que lembrava um oriental.
R: Então,
interrogo-me, se ele parecia quase humano, porque é que esse não parecia
humano?
A: Não,
não parecia humano no que respeita ao tom da pele, e basicamente a forma e o
tamanho dele.
R: Como
era o tamanho da cabeça comparado com humano normal, por exemplo?
A: O
cérebro era um pouco maior, e o nariz que era muito, muito pequeno. E os
ouvidos eram buracos. A
boca era muito pequena.
R: Mas,
porque é que eles vos levaram lá? Para ver um alienígena? Qual era a ideia?
A: Para
regressar ao Presidente e dizer-lhe que eles tinham um.
R: Então,
nessa ocasião ele não sabia que eles tinham um alienígena em S4.
A: Não.
R: Então
o que é que vocês fizeram na Área – o que fizeram ou o que tinham para fazer,
nessa ocasião?
A: Sim,
então basicamente tinhamos feito, [nós] fomos à Área 51, levaram-nos ao
edifício principal e vimos um U2, que, evidentemente, não sabíamos que existia.
E um modelo do SR-71.
R: Sim, o Blackbird.
A:
Então – mas como mencionei anteriormente, não era o modelo do actual Blackbird,
mas uma versão inicial.
R: Depois
disso, foram directos para Washington?
A: Sim.
R: Ou
foram a outro sítio … como é que chegavam lá, num voo através de uma companhia
aérea regular?
A: Voamos de regresso noutro avião para a base aérea e, em seguida, tomamos o avião Lockheed Electra do Presidente Eisenhower, de volta a Washington.
R:
Você e o seu Chefe, e encontram-se agora com o Presidente?
A: Sim.
A: Sim.
R: Pode
descrever-nos?
A: Bem,
encontramo-nos com ele no segundo andar do velho edifício de armazenagem do OSS.
E Eisenhower e Nixon estavam lá. E Hoover, também estava lá. Então, perguntou-nos
o que estava a acontecer, e nós contamos-lhe sobre o alienígena e toda a situação.
E os projectos negros, etc. E ele
ficou totalmente chocado. Pela primeira vez, pareceu ficar
preocupado. Você sabe, provavelmente estava preocupado.
R: Penso
que Eisenhower estaria – quero dizer, certamente sabia que os discos voadores
eram verdadeiros, por isso penso e estou a perguntar a mim próprio porque é que
ele realmente estaria surpreendido?
A: Ah,
surpreendido sobre os programas das operações negras. Eisenhower disse: “Temos
de manter esta coisa completamente secreta.” Você sabe, Não podem falar sobre isto.”
R:
O
seu nome verdeiro é – quero dizer – o nome que lhe foi dado ao nascer – que era
diferente do nome que tinha nesse …
A: Sim,
nunca o usei na CIA, de maneira nenhuma.
R: Agora,
e sobre hoje? Você vai a público com esta gravação e isto ainda é informação
delicada, embora anteriormente tenhamos
falado sobre juramentos de segurança que podem expirar depois de um determinado
período de tempo ……….
A: 50
anos, sim.
R: …Mas
você ainda está preocupado.
A: A
chamada telefónica de Linda [o último nome não é perceptível]—o telefone dela
estava vigiado – e eles obtiveram o meu número de telefone através da
Companhia.
R: Quando
o encontraram o que é que aconteceu?
A: Eu
ia à mercearia. Dois indivíduos, de fato preto, chegaram num Lincoln preto. E
vieram ver-me, e disseram-me que era melhor não publicar nada ou falar com a
Linda sobre mais coisas. Por
isso, nessa ocasião, fi-lo. Parei.
R: Foi
suficiente para o intimidar …
A: Sim. [eu] preferia continuar anónimo. Nunca
mostrar a minha cara em nada.
R: Realmente, agradeço que tenha feito esta entrevista.
R: Realmente, agradeço que tenha feito esta entrevista.
A: Sim,
isto foi – penso, que uma boa ideia porque me sinto muito melhor depois de ter
falado sobre este assunto .Sinto que tirei um fardo de cima dos meus ombros.
R:
Realmente.
A: Porque
tinha uma quantidade de segredos medonhos que mantive durante anos.
[fim do vídeo]
D.da T.
Q
clearance = Autorização Q = o nível mais alto de autorização de segurança,
permitindo o acesso a informação secreta, documentos, etc.
Transcribed by Steve Engratt
Translated by Maria Luisa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
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