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Wednesday, September 29, 2021

PT -- LARRY ROMANOFF -- A Exploração Fraudulenta do ADN Chinês pela Universidade de Harvard -- September 05, 2021

 

A Exploração Fraudulenta do ADN Chinês pela Universidade de Harvard

Por Larry Romanoff - 17 de Setembro de 2020

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT 

上海的月亮: EN -- LARRY ROMANOFF -- Harvard University's Fraudulent Chinese DNA Exploitation -- September 17, 2020

CHINESE   ENGLISH  NEDERLANDS  PORTUGUESE  SPANISH

 

Em Abril de 2005, Margaret Sleeboom, da Universidade de Amesterdão, publicou um artigo no PubMed.gov sobre um projecto de pesquisa chinês da Universidade de Harvard que suscitou a condenação internacional pela terrível falta de ética da Harvard, ligada ao roubo de ADN chinês. (1) (2)   

Anos após a conclusão desta investigação, quando houve uma fuga de informação dos pormenores divulgada pelos meios de comunicação, as autoridades chinesas ficaram furiosas ao saber que os americanos se tinham envolvido num projecto secreto e desleal de recolha de ADN chinês. Embora o governo chinês tivesse proibido anteriormente a recolha ou a exportação de tais dados, a Universidade de Harvard evitou com astúcia as proibições e retirou o ADN da China.

Um dos líderes deste projecto foi um investigador chinês da Harvard, Xu Xiping que, com o financiamento do governo dos EUA (muito provavelmente o projecto militar de base de dados de ADN) e da Millennium Pharmaceuticals (3) (4) dos EUA, coordenou esse estudo em Anhui, com Frank Speizer e Scott Weis, este último um epidemiologista de Harvard que, visivelmente teve acesso a informações sobre cerca de 60 milhões de pessoas em Anhui, a partir de uma fonte desconhecida. Xu, nascido em Anhui e que ainda mantinha contactos aí, planeou com Weis e  com os financiadores, recrutar milhares de voluntários para recolher amostras de ADN e de sangue, sendo tudo desconhecido do governo central da China. A Millennium estava estreitamente relacionada com o Departamento de Defesa dos EUA e estava a pagar milhões de dólares pelo estudo e pelos seus dados. 

 

    • A Experiência da Universidade de Harvard

 

Alex Rubinstein -- A Cult, a Fake Gov't & US-funded NGOs Hold Panels Panning China

  

A Cult, a Fake Gov't & US-funded NGOs Hold Panels Panning China

Plus the bizarre story of Human Rights Watch's China Director's intro to activism.

A young woman poses for a photo at the Falun Gong booth at the IRF Summit

This is part two of a three-part investigation into the IRF Summit. The first part is available here.

My experience attending panels at the three-day IRF Summit in Washington, DC was limited to ones focusing on the alleged crimes of China, which I believed were the most interesting from a geopolitical perspective. Heavily involved in these events were organizations and individuals with close links to the US government, some having worked for it, as well as powerful think tanks, human rights NGOs and foreign separatist movements. One fugitive who spoke on a panel had previously served as a spokesman for a now-defunct separatist group that included in its ranks a man who plead guilty to harboring explosives.

Meanwhile, an official of the Central Tibetan Administration spoke candidly about the goals of Congress in pushing for a US consulate in Tibet.

In all, the IRF Summit featured 35 roughly one-hour “concurrent breakout sessions,” of which seven were about China, accounting for one-in-five of them. Additionally, much of the “plenary sessions,” which went on much longer and were hosted in the metal detector-protected Regency Ballroom, focused substantially on China.

Breakout sessions focused on China included “Forced Organ Harvesting and Global Impact,” “Boycotting the Beijing Olympics,” “Chen Guangcheng Speaks about Religious Freedom in China,” “China’s Criminalization of Islam in East Turkestan: The Policy Agenda,” “Religious Freedom and Rule of Law Under Xi Jinping,” “Persecution of Tibetans’ Religious Freedom,” and “Taiwan: A Leading Voice for Religious Freedom.” 

Alex Rubinstein -- Top Democrats Unite With Christian Far Right to Bash China

  

Top Democrats Unite With Christian Far Right to Bash China

Religious freedom: the new front in the New Cold War.

Secretary of State Anthony Blinken addresses the IRF Summit

“As Speaker of the House it is an honor to bring greetings to the 2021 International Religious Freedom Summit.” — House Speaker Nancy Pelosi

“The fact that we gathered here today well, genocide is ongoing in China and other places around the world demonstrates the hard work of each of you matters.” — Former Secretary of State Mike Pompeo

“It's been an honor to be with you and I thank you for all you’re doing. Now let's work together on this vital cause.” — USAID Director Samantha Power

“I'm delighted to join the inaugural International Religious Freedom summit.” — Secretary of State Anthony Blinken

“We've got to, as a country, we've always got to stand with the friends of freedom and to advocate for the right of peoples to be free. When it comes to China, we have to oppose their imperial ambitions.” — Senator Josh Hawley

“I said it at the time and I'll reiterate now, if the Chinese Communist Party thinks my actions today can warrant sanctions against me, just wait.” — Senator Tom Cotton

Using a friend’s company on my application and adopting a fake persona, I attended a three-day summit on religious freedom where leading figures in the Democratic Party including Nancy Pelosi, USAID Director Samantha Power and Secretary of State Anthony Blinken joined up with anti-gay Evangelicals, a slew of shady NGOs and multiple bonafide cults to ratchet up pressure against China.

Attendees and speakers were at ease throughout the week; a member of a prominent Evangelical organization and a representative of the Central Tibetan Government made shocking admissions to me about their aims in China.

Inside the three-day inaugural International Religious Freedom (IRF) Summit, which organizers and attendees pronounced like “smurf,” there was a wide diversity of peoples but far less variance in talking points. The wickedness of the Chinese Communist Party was constantly discussed. While lip service was paid to Yezidis and Rohingyas, the so-called “religious freedom summit” was little more than a CCP hate-fest and China’s alleged crimes against “religious believers” took center stage. 

Hosted at the opulent four-star Omni Shoreham hotel in Washington, DC (the first conference hosted there since the start of the coronavirus pandemic), the hottest topic at the summit — dubbed the “Davos of religious freedom” by co-chair Sam Bronback — was regime change and Balkanization in China. The affair laid bare the true aims of the human rights industrial complex and featured the majority of the network working to bring down Beijing. Russia and China were frequently invoked as evildoers against religious believers, and terms like “genocide” and “never again” were tossed around casually.

Interpolated between tirades from high-level US government officials attacking China were a plethora of “survivor testimonies” — the closest thing to any actual evidence of China’s crimes presented at the summit. 

The lobby of the Omni Shoreham hotel in Washington, DC

Tuesday, September 28, 2021

PT -- Manlio Dinucci -- A Arte da Guerra -- Directiva Guerini: A Itália cada vez mais armada

 


A arte da guerra

 Directiva Guerini: A Itália cada vez mais armada 

Manlio Dinucci

 

FRANÇAIS   ITALIANO  PORTUGUÊS

 

Hoje em La Spezia, o Ministro da Defesa, Lorenzo Guerini, inaugura o SeaFuture 2021 (il manifesto, 24 de Setembro), a exposição naval militar patrocinada pelas principais indústrias de guerra. Na vanguarda, a Fincantieri ("patrocinador estratégico"), a Leonardo ("patrocinador de platina") e a MBDA (uma ‘jont-venture’ europeia na qual Leonardo tem uma participação de 25%), que participa como "patrocinadora de ouro". O "Futuro" já está traçado na "Directiva para a Política Industrial de Defesa", emitida por Guerini em 29 de Julho: a Itália deve "dispor de um Equipamento militar capaz de exteriorizar as capacidades militares avançadas de que o país necessita para proteger os seus interesses nacionais", o que assegura "a sua adesão ao círculo dos países tecnológica e economicamente avançados". A Directiva, ao derrubar o Artigo 11 e outros princípios constitucionais com o consentimento silencioso do Parlamento, estabelece que a Itália deve armar-se cada vez mais. Ao mesmo tempo, afirma que a Itália deve manter e reforçar "a sua relação estratégica com os Estados Unidos, para assegurar o seu envolvimento na inovação tecnológica, que encontra uma das suas principais incubadoras nos EUA, para favorecer o acesso das empresas italianas ao mercado americano e para melhor posicionar a Itália no contexto europeu".

A linha traçada pela Directiva já está operacional há algum tempo. Basta recordar: o embarque no porta-aviões Cavour - o navio almirante da Marinha - dos caças americanos F-35B de descolagem curta e aterragem vertical, para o qual o navio foi adaptado em Norfolk, na Virgínia; a decisão de armar submarinos e fragatas italianas com mísseis de cruzeiro com um alcance de, pelo menos, 1.000 km; a decisão de armar os drones Reaper, que a Itália comprou aos EUA. Estes e outros armamentos, com os quais as nossas forças armadas estão equipadas, não são para defesa mas para ataque. O Cavour, armado com F-35B, torna-se numa base militar avançada que, instalada em teatros de guerra distantes, pode atacar e invadir um país; os submarinos e as fragatas podem atingir um país a grande distância com mísseis de cruzeiro que, voando a muito baixa altitude sobre o mar e ao longo dos contornos do terreno, escapam às defesas antiaéreas; os drones Reaper, pilotados remotamente a milhares de quilómetros de distância, podem atingir "alvos" humanos com mísseis ‘Fogo Infernal’  e bombas a laser ou guiadas por satélite. A Itália está assim, a armar-se para participar noutras guerras, sob comando USA/NATO.

  A "relação estratégica com os Estados Unidos" estabelecida pela Directiva, está a ser reforçada, cada vez mais, todos os dias. O grupo Fincantieri, 70% controlado pelo Ministério da Economia, tem três estaleiros navais nos EUA, onde está a construir dez fragatas multi-funções para a Marinha dos EUA e quatro navios de guerra semelhantes para a Arábia Saudita. A Leonardo - a maior indústria militar italiana, que obtém do armamento, mais de 70% do seu volume de negócios - fornece produtos e serviços às forças armadas e agências de serviços secretos dos EUA e em Itália, gere a fábrica de aviões de combate F-35 da Lockheed Martin, em Cameri. O Ministério do Desenvolvimento Económico detém 30% das acções do grupo Leonardo. Por isso, é que o Ministro Giorgetti, da Liga Italiana, estará presente na exposição militar em La Spezia, ao lado do Ministro Guerini, do Partido Democrático. Descrito como "perito em contas", está encarregado de gerir os 30 biliões de euros já atribuídos pelo Ministério do Desenvolvimento Económico para fins militares e os outros 25 biliões de euros exigidos pelo Fundo de Recuperação/Recovery Fund. 

Os 26 biliões de euros gastos anualmente pelo Ministério da Defesa já não são suficientes.  É necessário avançar para, pelo menos, 36 biliões por ano, tal como solicitado pela NATO e reiterado pelos USA. Só para fazer as contas, o porta-aviões Cavour custou 1,3 biliões de euros, os 15 F-35B da Marinha custaram 1,7 biliões de euros e existem outros 15 F-35B e 60 F-35A de capacidade nuclear para a Força Aérea. Depois existem os custos operacionais: um dia de navegação do Cavour custa mais de 200.000 euros e uma hora de voo de um F-35 mais de 40.000 euros. Sempre com dinheiro público retirado das parcelas sociais, investido em armas e guerras para "proteger os nossos interesses nacionais e pertencer ao círculo dos países economicamente avançados".

Manlio Dinucci

il manifesto, 28 de Setembro de 2021

Saturday, September 25, 2021

ARRIVING IN CHINA

 

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Founder of French smart card giant reveals U.S. hegemony in tech sector

 

Founder of French smart card giant reveals U.S. hegemony in tech sector

(Xinhua08:27, September 24, 2021

VIDEO:

http://flv4.people.com.cn/videofile7//pvmsvideo/2021/9/24/HaiWaiChuanBoBu-LiangJun_091e6235f73a3a95983b7ef68e7bfe02.mp4


-- As a key founder of French smart card producer Gemplus, Marc Lassus's startling revelation in his new book has sparked a worldwide outcry against the American coercion in economic and technological sectors.

-- The United States not only usurped Gemplus' leading position in the industry, but also made best of the high-tech unicorn's smart cards to collect information and eavesdrop the rest of the world.

-- The Gemplus affair was just one historical scene in which the United States used its national power to steal information by all possible means. For decades, the country, relying on its technological superiority, has been addicted to peeping and wiretapping on ordinary people, their competitors and even their allies.

BEIJING, Sept. 23 (Xinhua) -- In his new book The Chip Trap, Marc Lassus, key founder of French smart card producer Gemplus, has chosen to speak out and reveal how the U.S. security services persecuted him and seized control of his tech firm.

The startling revelation has sparked a worldwide outcry against the American coercion in economic and technological sectors.

The book, which came after The American Trap: My Battle to Expose America's Secret Economic War against the Rest of the World written by Frederic Pierucci, a former senior manager for French energy and transport conglomerate Alstom, serves as yet another testimony to America's dark history of handicapping tech companies of other countries by hook or by crook to make ill-gotten selfish gains.

U.S. MANIPULATIONS

Gemplus, founded in 1988, used to be a world's leading provider of smart card-based solutions. Running production plants and research and development centers in 37 countries and regions worldwide, the company had led the world production of smart cards by the end of 2000, taking a more than 40 percent share of the world market.

As the company grew, what co-founder Lassus did not expect was that the U.S. security services had been on its tail and the Central Intelligence Agency (CIA) had already sent an investment group to sneakily seize absolute control of Gemplus.

"It was when I started my company that I began having problems with the Americans. They wrote a big check, they put in 550 million euros (643 million U.S. dollars) to take 26 percent shares of the company," Lassus told Xinhua via a recent video interview.

"But what I did not know was the first shareholders at that time, who were allies for me since they had gone up in the capital -- they had 20 percent, I had 19 percent and we were working hand in hand. And all of a sudden, what we see was that they were completely at the service of the Americans, of the CIA," he recalled.

Tuesday, September 21, 2021

PT -- Manlio Dinucci -- A arte da Guerra -- Joe Biden, o Aprendiz de Feiticeiro Nuclear

 



A Arte da Guerra

 JOE  BIDEN, O APRENDIZ DE FEITICEIRO NUCLEAR 

Manlio Dinucci

ENGLISH   FRANÇAIS   ITALIANO   PORTUGUÊS


O Presidente Biden anunciou o nascimento da AUKUS, uma parceria estratégico-militar entre os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Austrália, com "o imperativo de assegurar a paz e a estabilidade a longo prazo no Indo-Pacífico", a região que, na geopolítica de Washington, se estende desde a costa ocidental dos EUA até à da Índia.  O objectivo desta 'missão estratégica' é 'enfrentar em conjunto, as ameaças do século XXI, como fizemos no século XX'. Está clara, a referência à China e à Rússia. Para "defender contra ameaças em rápida evolução", a AUKUS lança um "projecto chave": os Estados Unidos e a Grã-Bretanha ajudarão a Austrália a adquirir "submarinos a propulsão nuclear, armados convencionalmente".

A primeira reacção ao anúncio do projecto AUKUS foi a da França: assim, ela perde um contrato de 90 biliões de dólares, estipulado com a Austrália, para o fornecimento de 12 submarinos Barracuda, de propulsão convencional. Paris, acusando ter sido apunhalada pelas costas, retirou os seus Embaixadores dos EUA e da Austrália. A atenção política e mediática tem-se concentrado na disputa entre Paris e Washington, deixando na sombra as implicações do projecto AUKUS.

Em primeiro lugar, não é credível que os Estados Unidos e a Grã-Bretanha fornecessem à Austrália, a tecnologia mais avançada para construir, pelo menos, oito submarinos nucleares da última geração, com um custo unitário de cerca de 10 biliões de dólares, para os equipar apenas com armamento convencional (não nuclear). É como se fornecessem porta-aviões à Austrália, incapazes de transportar aviões.  Na realidade os submarinos terão tubos de lançamento adequados tanto para mísseis não nucleares como para mísseis nucleares. O Primeiro Ministro Morrison já anunciou que a Austrália irá adquirir rapidamente, através dos EUA, "a capacidade de ataque de longo alcance" com mísseis Tomahawk e mísseis hipersónicos, que podem ser armados tanto com ogivas convencionais como com ogivas nucleares.

Naturalmente, os submarinos australianos também poderão lançar mísseis balísticos USA Trident D5, com os quais os submarinos americanos e britânicos estão armados. O Trident D5 tem um alcance de 12.000 km e pode transportar até 14 ogivas termonucleares independentes: W76 (de 100 kt) ou W88 (de 475 kt). O submarino de ataque nuclear Columbia, cuja construção foi iniciada em 2019, tem 16 tubos de lançamento para os Trident D5, pelo que tem capacidade para lançar mais de 200 ogivas nucleares capazes de destruir outros tantos alvos (bases, portos, cidades e outros). 

Neste contexto, é evidente que Washington cortou Paris do fornecimento de submarinos à Austrália não simplesmente por razões económicas (favorecer as suas próprias indústrias de guerra), mas para fins estratégicos: passar para uma nova fase de escalada militar contra a China e contra a Rússia no "Indo-Pacifico", mantendo o comando absoluto da operação. Cancelado o fornecimento de submarinos franceses de propulsão convencional, obsoleto para esta estratégia, Washington iniciou o que a ICAN-Austrália denuncia como "a crescente nuclearização da capacidade militar da Austrália". Uma vez operacionais, os submarinos nucleares australianos serão efectivamente colocados na cadeia de comando norte-americana, que decidirá o seu emprego.  Estes submarinos, cujo verdadeiro armamento ninguém será capaz de controlar, aproximando-se das costas da China, em profundidade e silenciosamente e também das da Rússia, poderiam atingir os principais alvos nestes países em poucos minutos com uma capacidade destrutiva igual a mais de 20.000 bombas de Hiroshima.

É fácil de prever qual será a primeira consequência. A China, que de acordo com o SIPRI, possui 350 ogivas nucleares em comparação com as 5.550 dos Estados Unidos, irá acelerar o desenvolvimento quantitativo e qualitativo das suas forças nucleares. O seu potencial económico e tecnológico permite-lhe equipar-se com forças nucleares comparáveis às dos Estados Unidos e da Rússia. Isto deve-se ao aprendiz de feiticeiro Biden que, ao lançar o "projecto chave" dos submarinos nucleares na Austrália, exalta "a liderança de longa data dos Estados Unidos na não-proliferação global". 

 

Manlio Dinucci

il manifesto21 de Setembro de 2021

IT -- Manlio Dinucci -- L'Arte della guerra -- Joe Biden apprendista stregone nucleare

  


L’Arte della guerra 

Joe Biden apprendista stregone nucleare 


Manlio Dinucci

 

Il presidente Biden ha annunciato la nascita dell’Aukus, partenariato strategico-militare tra Stati Uniti, Gran Bretagna e Australia, con «l'imperativo di assicurare la pace e stabilità a lungo termine nell'Indo-Pacifico», la regione che nella geopolitica di Washington si estende dalla costa occidentale degli Usa a quella dell’India.  Scopo di questa «missione strategica» è «affrontare insieme le minacce del 21° secolo come abbiamo fatto nel 20° secolo». Chiaro il riferimento alla Cina e alla Russia. Per «difendersi contro le minacce in rapida evoluzione», l’Aukus vara un «progetto chiave»: Stati Uniti e Gran Bretagna aiuteranno l’Australia ad acquisire «sottomarini a propulsione nucleare, armati convenzionalmente».

La prima reazione all’annuncio del progetto dell’Aukus è stata quella della Francia: essa perde in tal modo in contratto da 90 miliardi di dollari, stipulato con l’Australia, per la fornitura di 12 sottomarini da attacco Barracuda a propulsione convenzionale. Parigi, accusando di essere stata pugnalata alle spalle, ha ritirato gli ambasciatori dagli Usa e dall’Australia. Sul contenzioso tra Parigi e Washington si è focalizzata l’attenzione politico-mediatica, lasciando in ombra le implicazioni del progetto Aukus.

Anzitutto non è credibile che Stati Uniti e Gran Bretagna forniscano all’Australia le tecnologie più avanzate per costruire almeno 8 sottomarini nucleari di ultima generazione, con un costo unitario di circa 10 miliardi di dollari, per dotarli solo di armamenti convenzionali (non-nucleari). È come se fornissero all’Australia portaerei impossibilitate a imbarcare aerei.  In realtà i sottomarini avranno tubi di lancio adatti sia a missili non-nucleari che a missili nucleari. Il primo ministro Morrison ha già annunciato che l’Australia acquisirà rapidamente, tramite gli Usa, «capacità di attacco a lungo raggio» con missili Tomahawk e missili ipersonici, armabili di testate sia convenzionali che nucleari.

Sicuramente i sottomarini australiani saranno in grado di lanciare anche missili balistici Usa Trident D5, di cui sono armati i sottomarini statunitensi e britannici. Il Trident D5 ha un raggio di 12.000 km e può trasportare fino a 14 testate termonucleari indipendenti: W76 da 100 kt o W88 da 475 kt. Il sottomarino da attacco nucleare Columbia, la cui costruzione è iniziata nel 2019, ha 16 tubi di lancio per i Trident D5, per cui ha la capacità di lanciare oltre 200 testate nucleari in grado di distruggere altrettanti obiettivi (basi, porti, città e altri).  

Su questo sfondo, appare chiaro che Washington ha tagliato fuori Parigi dalla fornitura dei sottomarini all’Australia non semplicemente a scopo economico (favorire le proprie industrie belliche), ma a scopo strategico: passare a una nuova fase della escalation militare contro la Cina e la Russia nell’«Indo-Pacifico», mantenendo il comando assoluto dell’operazione. Cancellata la fornitura dei sottomarini francesi a propulsione convenzionale, obsoleti per tale strategia, Washington ha avviato quella che l’Ican-Australia denuncia come «l’accresciuta nuclearizzazione della capacità militare dell’Australia». Una volta operativi, i sottomarini nucleari australiani saranno di fatto inseriti nella catena di comando Usa, che ne deciderà l’impiego.  Questi sottomarini, di cui nessuno potrà controllare il reale armamento, avvicinandosi in profondità e silenziosamente alle coste della Cina, e anche a quelle della Russia, potrebbero colpire in pochi minuti i principali obiettivi in questi paesi con una capacità distruttiva pari a oltre 20 mila bombe di Hiroshima.

È facilmente prevedibile quale sarà la prima conseguenza. La Cina, che secondo il Sipri possiede 350 testate nucleari in confronto alle 5.550 degli Usa, accelererà lo sviluppo quantitativo e qualitativo delle proprie forze nucleari. Il potenziale economico e tecnologico che possiede le permette di dotarsi di forze nucleari equiparabili a quelle di Usa e Russia. Merito dell’apprendista stregone Biden che, mentre avvia il «progetto chiave» dei sottomarini nucleari all’Australia, esalta «la leadership di lunga data degli Stati Uniti nella non proliferazione globale».  

Manlio Dinucci

il manifesto, 21 settembre 2021

Wednesday, September 8, 2021

PT — LARRY ROMANOFF — Se o Fazes, é Espionagem. Se Sou Eu que o Faço, é Investigação — August 30, 2021

 


 


Se o Fazes, é Espionagem.

Se Sou Eu que o Faço, é Investigação.

Por Larry Romanoff,  August 10, 2020

Traduzido em exclusivo para PRAVDA PT

CHINESE   ENGLISH   NEDERLANDS   PORTUGUESE   SPANISH

No final dos anos 50 e início dos anos 60, houve uma série na televisão americana chamada "The Naked City", desenrolada em NYC. A abertura de cada episódio começava com as palavras entoadas: "Há oito milhões de histórias na Cidade Nua". Esta é uma delas". Bem, provavelmente, há 8 milhões de histórias sobre espionagem americana que aconteceram na China, durante as últimas décadas. Eis duas delas.

Introdução

Há vários anos foi noticiado que o Pentágono estava a construir uma rede internacional de espionagem que poderia tornar-se ainda maior do que a da CIA, planeando ter pelo menos 1.600 "colectores de informação" espalhados por todo o mundo. Para além dos adidos militares e outros, que não trabalham disfarçados, seriam treinados pela CIA mais agentes clandestinos e destacados para o estrangeiro a fim de realizar tarefas que a CIA não estava disposta a prosseguir. Foi devidamente confirmado que a China estava entre as principais prioridades dos serviços secretos do Pentágono, reflectindo a afinidade americana pela espionagem e pela acção encoberta, prova de que já não precisamos. Os americanos são frequentemente recrutados pela CIA, ou pelos militares americanos para o serviço de espionagem na China, operando com a assistência do Departamento de Estado norte-americano.

Indivíduos estrangeiros, agindo ostensivamente de forma independente, na China, são regularmente detidos pelas autoridades chinesas por realizarem cartografia e levantamentos ilegais, marcando a localização das principais instalações militares e outras instalações. Quase 40 casos de levantamentos e cartografia ilegais foram detectados na China, só nos últimos anos, na sua maioria em torno de algumas das bases e instalações militares e em áreas fronteiriças sensíveis como Xinjiang e Tibete e, quase de certeza, sendo esses dados utilizados no planeamento dos tumultos patrocinados por estrangeiros, que ocorreram nessas províncias.

Num caso recente, foi encontrado um cidadão americano utilizando dois receptores GPS profissionais de levantamento e mapeamento, nos quais tinha registado mais de 90.000 coordenadas, 50.000 das quais perto de instalações militares. Viajou para XinJiang com o pretexto de registar uma agência de viagens para oferecer excursões ao ar livre a estrangeiros em Urumqi e, claramente, estava lá em missão do governo dos EUA quando foi apanhado. Esta é a razão pela qual o serviço de mapeamento da Google foi proibido na China. A Google estava ocupada a recolher informações de alta resolução para a CIA, sendo, mais uma vez, imagens de áreas militares sensíveis.

É amplamente conhecido na China que, literalmente, os milhares de funcionários da Embaixada dos EUA, em Pequim e dos seus vários consulados estão envolvidos em actividades que são claramente espionagem. Foi a razão pela qual o governo chinês seleccionou o encerramento do Consulado dos EUA em Chengdu. As autoridades chinesas tinham repetidamente objectado à Embaixada e ao Governo dos EUA que os funcionários, em Chengdu, estavam envolvido em actividades "não proporcionais às suas designações diplomáticas". Isto é um eufemismo chinês.

A comunicação mediática americana gosta de acusar os chineses de "ver uma conspiração em cada esquina", mas estes acontecimentos são em número suficiente para justificar a preocupação da China, tendo estes mesmos meios de comunicação social deixado de apontar que, qualquer pessoa que recolhesse centenas de milhares de coordenadas GPS perto de bases militares americanas, teria um futuro muito curto.

Coca-Cola

A Coca-Cola Company esteve sempre envolvida em espionagem a favor das Forças Armadas dos EUA e do Departamento de Estado [1] Estranhamente, nem o website da Coca-Cola nem a Google têm qualquer conhecimento desse facto, e o Departamento de Estado não tinha ninguém disponível para discutir este assunto comigo. Desde pelo menos os anos 40, quando a empresa estabeleceu fábricas de engarrafamento num novo país, os espiões da OSS ou da CIA eram enviados automaticamente como fazendo parte do pessoal. Nem sequer era segredo: quando o Senado norte-americano realizou as suas famosas audiências Irão-Contra, em 1987, a ligação entre a CIA e a Coca-Cola foi totalmente exposta.

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At midday on Friday 5 February, 2016 Julian Assange, John Jones QC, Melinda Taylor, Jennifer Robinson and Baltasar Garzon will be speaking at a press conference at the Frontline Club on the decision made by the UN Working Group on Arbitrary Detention on the Assange case.

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