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Monday, September 30, 2019

PT – Manlio Dinucci – A Arte da Guerra – 70º Aniversário da República Popular da China: A Anulação da História


A Arte da Guerra
O 70º Aniversário da República Popular da China: A Anulação da História
Manlio Dinucci



Há setenta anos, em 1º de Outubro de 1949, Mao Tsé Tung proclamava,na porta de Tien An Men,  o nascimento da República Popular da China. O aniversário é comemorado hoje, com um desfile militar, em frente à porta histórica de Pequim. Da Europa ao Japão e aos Estados Unidos, a comunicação mediática de destaque, apresenta-o como uma ostentação de força de uma potência ameaçadora. Praticamente ninguém recorda os dramáticos acontecimentos históricos que conduziram ao nascimento da Nova China.


Ø  Desaparece, assim, a China reduzida ao estado colonial e semi-colonial, subjugada, explorada e desmembrada, desde meados do século XIX, pelas potências europeias (Grã-Bretanha, Alemanha, França, Bélgica, Áustria e Itália), pela Rússia czarista, pelo Japão e pelos Estados Unidos.

Ø  Exclui-se o sangrento golpe de Estado, efectuado em 1927, por Chiang Kai-shek - apoiado pelos anglo-americanos (mais tarde, na década de 1930, apoiado também por Hitler e Mussolini, aliados do Japão) - que extermina grande parte do Partido Comunista (nascido em 1921) e mata centenas de milhares de operários e camponeses.

Ø  Não se fala da Longa Marcha do Exército Vermelho que, iniciada em 1934, como uma  retirada desastrosa, é transformada por Mao Tsé Tung, num dos maiores empreemdimentos político-militares da História.

Ø  Esquece-se a guerra de agressão contra a China desencadeada pelo Japão, em 1937: as tropas japonesas ocupam Pequim, Shangai e Nanquim, massacrando, nesta última cidade, mais de 300.000 civis, enquanto mais de dez cidades são atacadas com armas biológicas.

Ø  Ignora-se a narrativa da Frente Unida Anti-Japonesa, que o Partido Comunista constitui com o Kuomintang: o exército do Kuomintang, armado pelos EUA, por um lado, luta contra os invasores japoneses, por outro lado, embarga as áreas libertadas pelo Exército Vermelho e faz com que se concentre contra eles, a ofensiva japonesa; o Partido Comunista, que cresceu de 40.000 para 1,2 milhões de membros, de 1937 a 1945, lidera as forças populares numa guerra que desgasta, cada vez mais, o exército japonês.

Ø  Não se reconhece o facto de que, com a sua Resistência que custou mais de 35 milhões de mortes, a China contribui decisivamente para a derrota do Japão que, vencido no Pacífico pelos EUA e na Manchúria pela URSS, se rende, em 1945, após o bombardeio atómico de Hiroshima e Nagasaki.

Ø  Esconde-se o que acontece imediatamente após a derrota do Japão: segundo um plano decidido em Washington, Chiang Kai-shek tenta repetir o que havia feito em 1927, mas as suas forças, armadas e apoiadas pelos EUA, encontram-se perante  o Exército Popular de Libertação, com cerca de um milhão de homens e uma milícia de 2,5 milhões, escorados por um vasto apoio popular.

Ø  Cerca de 8 milhões de soldados do Kuomintang são mortos ou capturados e Chiang Kai-shek foge para Taiwan, sob a proteção dos EUA.


Tudo isto, numa síntese extrema, é o percurso que leva ao nascimento da República Popular da China, há 70 anos. Uma História pouco ou nada tratada nos nossos livros escolares, baseada numa visão restrita eurocentrica do mundo, cada vez mais anacrónica. Uma História propositadamente apagada por políticos e formadores de opinião porque traz à luz os crimes do imperialismo, colocando no banco dos réus, as potências europeias, o Japão e os Estados Unidos: as “grandes democracias” do Ocidente que se autoproclamam juízes supremos com o direito de estabelecer, com base nos seus cânones, quais os países que são e quais os que não são democráticos.

No entanto, já não estamos, na época das “concessões” (áreas urbanas sob administração estrangeira) que essas potências tinham imposto à China, quando, no parque Huangpu, em Shangai era “vedada a entrada a cães e a chineses”

il manifesto, 1 de Outubro de 2019



DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
uma frente internacional NATO EXIT, em todos os países europeus da NATO


Manlio Dinucci
Geógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

IT -- Manlio Dinucci -- L’ARTE DELLA GUERRA -- 70° della Rpc: la cancellazione della storia




L’ARTE DELLA GUERRA 
70° della Rpc: la cancellazione della storia
Manlio Dinucci


FRANÇAIS ITALIANO PORTUGUÊS


Settanta anni fa, il 1° ottobre 1949, Mao Zedong proclamava, dalla porta di Tien An Men, la nascita della Repubblica popolare cinese. L’anniversario viene celebrato oggi con una parata militare, di fronte alla storica porta a Pechino.  Dall’Europa al Giappone e agli Stati uniti, i grandi media la presentano come una ostentazione di forza di una potenza minacciosa. Praticamente nessuno ricorda le drammatiche vicende storiche che portarono alla nascita della Nuova Cina.


Ø  Scompare così la Cina ridotta allo stato coloniale e semicoloniale, sottomessa, sfruttata e smembrata, fin dalla metà dell’Ottocento, dalle potenze europee (Gran Bretagna, Germania, Francia, Belgio, Austria e Italia), dalla Russia zarista, dal Giappone e dagli Stati uniti.

Ø  Si cancella il sanguinoso colpo di stato effettuato nel 1927 da Chiang Kai-shek – sostenuto sia dagli anglo-americani che da Hitler e Mussolini, alleati del Giappone – che stermina gran parte del Partito comunista (nato nel 1921) e massacra centinaia di migliaia di operai e contadini.

Ø  Non si fa parola della Lunga Marcia dell’Esercito Rosso che, iniziata nel 1934 quale disastrosa ritirata, viene trasformata da Mao Zedong in una delle più grandi imprese politico-militari della storia.

Ø  Si dimentica la guerra di aggressione alla Cina scatenata dal Giappone nel 1937: le truppe nipponiche occupano Pechino, Shanghai e Nanchino, massacrando in quest’ultima oltre 300 mila civili, mentre  oltre dieci città vengono attaccate con armi biologiche.

Ø  Si ignora la storia del Fronte unito antigiapponese, che il Partito comunista costituisce con il Kuomintang: l’esercito del Kuomintang, armato dagli Usa, da un lato combatte gli invasori giapponesi, dall’altro sottopone a embargo le zone liberate dall’Esercito rosso e fa sì che si concentri contro di esse l’offensiva giapponese;  il Partito comunista, cresciuto da 40 mila a 1,2 milioni di membri, guida dal 1937 al 1945 le forze popolari in una guerra che logora sempre più l’esercito nipponico.

Ø  Non si riconosce il fatto che, con la sua Resistenza costata oltre 35 milioni di morti, la Cina contribuisce in modo determinante alla sconfitta del Giappone il quale, battuto nel Pacifico dagli Usa e in Manciuria dall’Urss, si arrende nel 1945 dopo il bombardamento atomico di Hiroshima e Nagasaki. 

Ø  Si nasconde cosa avviene subito dopo la sconfitta del Giappone: secondo un piano deciso a Washington, Chiang Kai-shek tenta di ripetere quanto aveva fatto nel 1927, ma le sue forze, armate e sostenute dagli Usa, si trovano di fronte l’Esercito popolare di liberazione di circa un milione di uomini e una milizia di 2,5 milioni, forti di un vasto appoggio popolare.

Ø  Circa 8 milioni di soldati del Kuomintang vengono uccisi o catturati e Chiang Kai-shek fugge a Taiwan sotto protezione Usa.

Questo, in estrema sintesi, è il percorso che porta alla nascita della Repubblica popolare cinese 70 anni fa. Una storia scarsamente o per niente trattata nei nostri testi scolastici, improntati a una ristretta visione eurocentrica del mondo, sempre più anacronistica. Una storia volutamente cancellata da politici e opinion makers perché porta alla luce i crimini dall’imperialismo, mettendo sul banco degli imputati le potenze europee, il Giappone e gli Stati uniti: le «grandi democrazie» dell’Occidente che si autoproclamano giudici supremi col diritto di stabilire, in base ai loro canoni, quali paesi siano e quali non siano democratici.

Non siamo però più all’epoca delle «concessioni» (aree urbane sotto amministrazione straniera) che queste potenze avevano imposto alla Cina, quando al parco Huangpu a Shanghai veniva «vietato l’ingresso ai cani e ai cinesi». 

il manifesto, 1 ottobre 2019



«DICHIARAZIONE DI FIRENZE»
Manlio Dinucci

Geografo e geopolitologo. Libri più recenti: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

Sunday, September 29, 2019

RO – Manlio Dinucci -- «Arta Razboiului» -- Alexandrópolis, noua bază SUA împotriva Rusiei

«Arta Razboiului»
Alexandrópolis, noua bază SUA împotriva Rusiei
Manlio Dinucci


Portul Alexandrópolis, în nord-estul Greciei, limitat cu Turcia și Bulgaria, este situat în Marea Egee, în apropierea Strâmtorii Dardanelelor, care leagă Marea Mediterană și Marea Neagră la teritoriul turc, și constituie o rută de tranzit maritim fundamental, mai ales pentru Rusia. Care este importanța geostrategică al acestui port, pe care Pyatt l-a vizitat, împreună cu Ministrul Apărării grec, Nikolaos Panagiotopoulos, o explică Ambasada SUA din Atena:  "Portul Alexandrópolis, datorită situarii și infrastructurii sale strategice, este bine poziționat pentru a sprijini exerciții militare în regiune, așa cum a demonstrat recent Sabre Guardian 2019”.
"Investiția strategică", pe care Washingtonul o desfășoară deja în infrastructurile portuare, urmărește să facă din Alexandrópolis una dintre cele mai importante baze militare americane din regiune, capabilă să blocheze accesul navelor rusești la Marea Mediterană. Acest lucru este posibil prin "relațiile militare excepționale" cu Grecia, care de mult timp și-au disponibilizat bazele sale militare pentru SUA: în special Larissa, pentru dronurile armate Ripers și Stefanovikio pentru avioanele de vînătoare F-16, și pentru elicopterele Apache. Aceste ultimele, care vor fi privatizate, vor fi achiziționate de către SUA.
Ambasadorul Pyatt nu ascunde interesele care conduc SUA sa-și consolideze prezența sa militară în Grecia, șîn alte țări din regiunea mediteraneană: “Lucrăm cu alți parteneri democrați din regiune, pentru a respinge personajele maligne, ca Rusia și China, care au interese diferite de ale noastre”, "în special " Rusia, care utilizează energia ca un instrument al influenței sale rele".
Subliniază astfel, importanța însusita pentru "geopolitica energiei", declarând că "Alexandropolis joacă un rol crucial în legătura dintre securitatea energetică și stabilitatea în Europa". Tracia Occidentala, regiunea grecească în care se află portul, este de fapt, "o răscruce energetica pentru Europa Centrală și Orientala". Pentru a înțelege ceea ce Ambasadorul demonstreaza, este suficient sa arunci doar o privire pe harta geografica.
Vecina Tracia Orientală  adică, mica parte europeană a Turciei  este punctul în care sosește, după traversarea Mării Negre, conducta TurkStream din Rusia, în etapa finală a construcției. De aici, printr-o altă conductă, gazul rusesc trebuie să ajungă în Bulgaria, Serbia și alte țări europene. Este contramăsura Rusiei față de mișcarea bine succedata a Statelor Unite, care, cu contribuția decisivă a Comisiei Europene, au blocat conducta South Stream în 2014, și care trebuia să aducă gazul rusesc în Italia, și de acolo în alte țări ale UE.
Statele Unite încearcă acum să blocheze de asemenea conducta TurkStream, care este cel mai dificil obiectiv, deoarece intră în joc, relațiile deja deteriorate cu Turcia. Ei fac acest lucru în Grecia, cărora le furnizează cantități tot mai mari de gaze naturale lichefiate, ca o alternativă la gazul natural rusesc. Nu se știe ce  pregătesc Statele Unite în Grecia, de asemenea împotriva Chinei, care intenționează să facă din Pireu un punct de oprire important, pe Noua Rută a Mătăsii. Nu ar fi surprinzător dacăpe modelul "Incidentului din Golful Tonkin", s-ar verifica în Marea Egee, un "Accident al Alexandropolis-ului".

il manifesto, 24 Septembrie, 2019
Traducere: Light Journalist


«DECLARATIA DE LA FLORENTA»


Manlio Dinucci

Geograf și geopolitolog. Cele mai recente cărți: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014; Diario di viaggio, Zanichelli 2017L'arte della guerra / Annali della strategia USA / NATO 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018, Prémio Internacional de Análise Geostratégica acordat pe 7 iunie 2019 de Club de Periodistas de México, A.C.

Thursday, September 26, 2019

Former French President Jacques Chirac has died at age 86

Former French President Jacques Chirac has died at age 86
Published time: 26 Sep, 2019 10:02Edited time: 26 Sep, 2019 12:06

Former French President Jacques Chirac has died at age 86
Portrait of Jacques Chirac at the Elysee Palace in Paris on May 9, 1996. © AFP / Gerard FOUET

Former French leader Jacques Chirac has died at the age of 86, his family reported. Under his leadership, France enjoyed an independent foreign policy, distinguishing itself from European states eager to appease Washington.
Outside of his native country, Chirac is perhaps best known for his principled opposition to the US-led invasion of Iraq in 2003. Unafraid of then-president George W. Bush, the French statesman prevented his country from becoming entangled in the Middle East conflict, now widely regarded as a quagmire that was based on false pretenses.
He was a fierce critic of Europe’s willingness to follow Washington’s lead. In the lead-up to the Iraq war, he accused Poland, Hungary and the Czech Republic  – then aspiring EU states – of acting “recklessly” by showing their support for US saber-rattling aimed at Baghdad.
“They missed a good opportunity to keep quiet,” he said at the time.
Domestically, he was equally unconcerned if his policies ruffled feathers. He prohibited head scarves in schools, as part of a wider ban on religious garments in educational institutions.
Although his positions were often polarizing, he was capable of bringing people of all nationalities and cultures together. As a young man, Chirac translated Russian poet Alexander Pushkin’s verse novel ‘Eugene Onegin’ into French. In 2008, he was awarded a Russian state prize for his humanitarian work and efforts to strengthen Russia-France relations.
Chirac led France between 1995 and 2007 on a liberal conservative platform derived from the policies of Charles de Gaulle. His presidency was a turbulent one from the start.
Elected for his first term in a country gripped by worker discontent, he failed to meet protester expectations and imposed austerity measures.
During his first year in power he faced a general strike while his popularity suffered a hit that made his reelection campaign a really close call. Winning just 20 percent of the vote in the first term in 2002, he nevertheless managed to secure a second term beating Jean-Marie Le Pen, the leader of the right-wing National Front party.
Under his leadership, France underwent a resurgence as an independent player after years of following the lead of the US. Apart from refusing to join the American-led ‘coalition of the willing,’ he also vocally criticized Israel for its 2006 war with Lebanon.

His political legacy is somewhat marred by a conviction for corruption, which goes back to his time as the Mayor of Paris. The scandal was put on hold by his being the president and getting immunity from prosecution, but after he left office he was tried for embezzlement and sentenced to two years suspended.
He also had two relatively close brushes with death during his political career. In 2000 he and the first lady were almost killed at the Charles de Gaulle International Airport when a Concorde plane caught fire and almost collided with a Boeing 747 carrying the couple. Two years later a gunman fired a shot at the president’s motorcade during a Bastille Day celebration.
Vladimir Putin sent a message of condolences to Bernadette Chirac on the death of her husband, former President of France Jacques Chirac.
September 26, 2019
15:00
The President of Russia emphasised that the name of Jacques Chirac was connected with an entire era in the contemporary history of France: as president, Jacques Chirac earned the respect of his compatriots and high international esteem as a wise and farsighted politician, who consistently protected the interests of his country.
Vladimir Putin noted that every time he talked to Jacques Chirac, he admired his intellect and deep knowledge as well as his knack of making balanced decisions even in the most difficult situations.
“Russia will remember his great personal contribution to the development of friendly relations between our countries, as well as to mutually beneficial bilateral cooperation,” the message reads.

Vladimir Putin also asked to convey his sincere condolences to Jacques Chirac’s family and friends.

Wednesday, September 25, 2019

CH -- 曼利奥·迪努希 -- 《孙子兵法》-- 香港,《南京条约》又回来了

THE ART OF WAR
《孙子兵法》
Hong Kong, the Treaty of Nanjing Returns
香港,《南京条约》又回来了
by Manlio Dinucci
曼利奥·迪努希

Clearly, some young people in Hong Kong have adopted British culture - after the handover to China of their special province. They do not know the history of their country and what they owe to the Peoples’ Republic of China. For their great grandparents, London had brought only misery and desolation, causing the collapse of the Middle Kingdom.
很明显,香港的一些年轻人在香港回归中国后,采用了英国文化。他们不知道自己国家的历史,也不知道自己欠中华人民共和国什么。对他们的曾祖父母来说,伦敦只带来了苦难和荒凉,导致了中央王朝的崩溃。

VOLTAIRE NETWORK | ROME (ITALY) | 24 SEPTEMBER 2019
伏尔泰网 | 罗马(意大利)| 2019917


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The "Opium Wars" represent the paradigm of British colonialism:London did not seek to dominate the Chinese population politically, but exclusively to exploit it economically.
To impose drug use, Her Most Gracious Majesty, Queen Victoria, waged two wars that caused several million deaths.
“鸦片战争”代表了英国殖民主义的范式:伦敦没有试图在政治上主导中国人口,但完全是为了在经济上利用它。为了强制中国吸毒,维多利亚女王,发动了两场战争,造成数百万人死亡。

Hundreds of young Chinese, in front of the British Consulate in Hong Kong, sing the God Save the Queen and shout "Great Britain Saves Hong Kong", a rally call in London by 130 parliamentarians who ask that British citizenship be given to residents of the former colony. In this way, Britain is emerging in world public opinion, particularly among young people, as a guarantor of legality and human rights. To do this, History is erased.
数百名年轻的中国人,在英国驻香港领事馆前,高唱《上帝拯救女王》并高呼“英国拯救香港”,130位议员在伦敦集会呼吁英国公民获得前殖民地居民的公民身份。这样,英国在世界舆论中,特别是在年轻人中,成为合法性和人权的保障者。为此,历史被抹去。
It is therefore necessary, before any other consideration, to know the historical episodes which, in the first half of the 19th century, brought the Chinese territory of Hong Kong under British rule.
因此,在任何其考虑之前,有必要了解在十九世纪上半叶,香港领土被英国统治的历史事件。
To penetrate China, then ruled by the Qing dynasty, Britain resorted to the distribution of opium, which it shipped by sea from India where it held the monopoly. The drug market spread rapidly in the country, causing serious economic, physical, moral and social damage that provoked the reaction of the Chinese authorities. But when they confiscated stored opium in Canton and burned it, the British troops occupied this city and other coastal cities with the first Opium War, forcing China to sign the Treaty of Nanjing in 1842.
为了渗透当时由清朝统治的中国,英国采取了分发鸦片的办法,将鸦片从其垄断的印度海运过来。毒品市场在中国迅速蔓延,造成严重的经济、身体、道德和社会损害,引起中国当局的反应。但是,当他们在广州没收储存的鸦片并将其焚烧时,英国军队在第一次鸦片战争中占领了香港和其他沿海城市,迫使中国在1842年签署了《南京条约》 
In Article 3 it states: "As it is obviously necessary and desirable for British subjects to have ports for their ships and their stores, China will forever cede the island of Hong Kong to Her Majesty the Queen of Great Britain. and her heirs ". In Article 6 the Treaty stipulates: "Since Her Britannic Majesty’s Government was obliged to send an expeditionary force to obtain compensation for the damage caused by the Chinese authorities’ violent and unjust procedure, China agrees to pay to Her British Majesty the sum of $ 12 million for expenses incurred.
《南京条约》第3条中指出:“显然,英国臣民必须为船只和他们的商店拥有港口,中国将永远把香港岛割让给英国女王陛下以及她的继承人”。条约第六条规定:“由于英国女王陛下政府有义务派遣远征军对中国当局的暴力和不公正程序造成的损害进行赔偿,中国同意向英国女王陛下支付1200万美元的费用。
The Nanking Treaty is the first of the unequal treaties by which the European powers (Great Britain, Germany, France, Belgium, Austria and Italy), Tsarist Russia, Japan and the United States secured in China, by the force of arms, a series of privileges: the cession of Hong Kong to Great Britain in 1843, the sharp reduction of taxes on foreign goods (at a time when European governments were erecting customs barriers to protect their industries), the opening of the main ports to foreign vessels and the right to have urban areas under their own administration ("concessions") exempted from Chinese authority.
《南京条约》是欧洲列强(大不列颠、德国、法国、比利时、奥地利和意大利)、沙皇俄罗斯、日本和美国通过武力在中国获得的一系列不平等条约中的第一个特权:1843的香港向大不列颠的割让,对进口外国商品的大幅减税。(当时欧洲各国政府正在设置关税壁垒以保护本国工业)、向外国船只开放主要港口以及在其管理下的城市地区(“特许”)免受中国当局管辖的权利。
In 1898 Great Britain annexed the Kowloon Peninsula in Hong Kong and the so-called News Territories, conceded by China to be "rented" for 99 years.
1898,英国吞并了香港的九龙半岛和所谓的新界,中国承认“出租”了99年。
The widespread dissatisfaction with these impositions exploded towards the end of the 19th century in a popular revolt - that of the Boxers - against which intervened an international expeditionary force of 16,000 men under British command, in which Italy also participated (and France, NdT).
19世纪末,人们对这些强征的普遍不满爆发了一场普遍的起义——义和团起义——在英国的指挥下成立了一支由16000人组成的国际远征军,意大利(和法国)也参加了镇压起义。
Landed in Tianjin (T’ien Tsin) in August 1900, the force sacked Beijing and other cities, destroying many villages and massacring the population. Later, Britain took control of Tibet in 1903, while Czarist Russia and Japan shared Manchuria in 1907.
1900年8月登陆天津,军队洗劫了北京和其他城市,摧毁了许多村庄,屠杀了人口。后来,英国在1903年控制了西藏,沙皇俄国和日本在1907年共享满洲。
In China, reduced to a colonial or semi-colonial state, Hong Kong became the main door of exchange based on the plunder of resources and slave labour exploitation of the population. A huge mass of Chinese are forced to emigrate mainly to the United States, Australia and South-East Asia, where they are subjected to similar conditions of exploitation and discrimination.
在中国沦为殖民地或半殖民地的国家,香港成为以资源掠夺和奴隶劳动剥削为基础的人口交换的主要门户。大量中国人被迫移民到美国、澳大利亚和东南亚,在那里他们受到类似的剥削和歧视。
A question arises spontaneously: Which history books are young people who ask Britain to "save Hong Kong" studying?
一个问题自然而然地出现了:要求英国“拯救香港”的年轻人学习是哪些历史书?

曼利奥·迪努希

Translation 
翻译: Pearl

Source
《宣言报》第二版意大利



DECLARATION OF FLORENCE
FOR AN INTERNATIONAL FRONT NATO EXIT
佛罗伦萨宣言
关于北约退出的国际前线

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At midday on Friday 5 February, 2016 Julian Assange, John Jones QC, Melinda Taylor, Jennifer Robinson and Baltasar Garzon will be speaking at a press conference at the Frontline Club on the decision made by the UN Working Group on Arbitrary Detention on the Assange case.

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