A Corporação (2003) - Versão completa - The Corporation ( Leg. Pt-Br)
Carregado a 12/05/2011
Lista
de Reprodução com DOCUMENTÁRIOS DE ALERTA:
Excelente documentário canadense de 2002, que apresenta o poder das
Corporações, mais forte que o poder politico.
Através de seus lobbies junto aos governos e suas ferramentas de merchandising,
marketing, branding, etc ,elas definem
tendencias de consumo de produtos eletrônicos, vestuário, alimentos,
entretenimento, medicamentos, etc.
Corporações farmacêuticas influenciam e ate definem o que será e o que não sera
ensinado nos curriculos universitários de Medicina, Farmácia e outras áreas de
Saúde, para defender seus interesses mercantilistas de vendas de inúmeros
medicamentos nocivos.
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"A Corporação" ataca questões éticas de grandes empresas
Por Richard James Havis
20/04/2005
Mas a pesquisa bem feita, a apresentação clara e a correlação precisa com os
escândalos recentes envolvendo grandes empresas norte-americanas devem
incentivar os espectadores bem menos informados a refletir mais profundamente
sobre o papel das grandes firmas no mundo.
Se tivesse sido exibido alguns anos atrás, "A Corporação"
provavelmente tivesse passado desapercebido. Mas o destaque ganho por
"Fahrenheit 11 de Setembro" e os escândalos envolvendo empresas
norte-americanas devem despertar o interesse do público. O fato de Michael Moore
aparecer no filme, como entrevistado, é uma atração adicional.
A produção canadense é dirigida por Mark Achbar ("Manufacturing Consent:
Noam Chomsky and the Media") e Jennifer Abbot a partir de um livro de Joel
Bakan.
O documentário começa com um breve histórico legal das grandes empresas. De
acordo com a lei, as firmas têm os mesmos direitos que os indivíduos: podem
processar, ser processadas, etc.
Mas o foco do filme está em mostrar que existe uma grande diferença entre o
indivíduos e a corporação. Espera-se dos indivíduos que demonstrem
responsabilidade ética e social. Já a corporação tem, por lei, apenas uma
responsabilidade: garantir a seus acionistas o maior lucro possível.
O longa-metragem afirma que esta é uma abordagem unidimensional que conduz à
exploração da força do trabalho, à devastação do meio ambiente, a fraudes
contábeis e várias outras coisas do gênero.
WTC E O OURO
Para comprovar seu argumento, os cineastas entrevistam cerca de 40 pessoas,
incluindo Noam Chomsky, Milton Friedman, Mark Moody-Smith (ex-presidente da
Royal Dutch Shell) e os jornalistas Jane Akre e Steve Wilson, ex-funcionários
da Fox News.
Os temas variam desde fábricas de fundo de quintal no Terceiro Mundo até a
destruição do meio ambiente, passando pela patenteação do DNA.
Uma parte perturbadora do filme mostra um negociador de commodities, Carlton
Brown, dizendo que, ao assistir ao ataque terrorista contra o World Trade
Center, os dealers de ouro acharam que a tragédia teria um aspecto positivo, na
medida em que faria o preço do ouro subir.
Os cineastas deram a executivos-chefes como Mooy-Smith a oportunidade de
apresentar argumentos em favor da responsabilidade empresarial.
O que Moody-Smith quer mostrar é que existem alguns líderes bons nas grandes
empresas, capazes de conduzi-las num rumo positivo.
Os diretores respondem que esses poucos bons líderes não serão capazes de impor
uma responsabilidade ética a uma máquina construída com o objetivo único de
auferir lucros.
Um raio de esperança é lançado por Ray Anderson, executivo-chefe da Interface,
a maior fabricantes mundial de tapetes. Anderson se conscientizou da questão
ambiental e reestruturou um terço de sua empresa, que vale 1,4 bilhão de
dólares, com base em princípios ecologicamente sustentáveis.
"A Corporação" não é um trabalho de ativismo global que defenda a
derrubada do capitalismo. Uma seção final do filme analisa como o poder das
grandes empresas pode ser reduzido por meios legais e sociais.
Alguns trechos do filme, como um em que Michael Moore, antes do lançamento de "Fahrenheit",
comenta por que a Disney lança filmes de um inimigo declarado das grandes
empresas, como ele, estão datados, e o filme fala muito pouco da Worldcom ou da
Enron.
Mesmo assim, será muito bem-vindo pela parte do público cujas preferências
políticas se situam à esquerda do centro.
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Excelente documentário!
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