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Sunday, July 9, 2023

PT — LARRY ROMANOFF: A GRANDEZA DE UMA NAÇÃO

 A Grandeza de Uma Nação

Por Larry Romanoff, October 14, 2022

 

 


CHINESE   ENGLISH   ITALIANO  POLSKI  PORTUGUESE   ROMANIAN

 

 

Uma das principais iniciativas da propaganda americana pretende avaliar e julgar as nações, uma encenação em que os americanos, com a ajuda inestimável dos meios de comunicação social de propriedade judaica, detêm o único microfone, enquanto exercem o seu presumível direito de estabelecer as normas de avaliação da validade moral inerente a outras nações e formas de governo e, mesmo, das próprias culturas nacionais. Mas a maior parte das normas aplicadas nestes exercícios de "Sentirmo-nos bem por sermos americanos" são vazias, medidas indefinidas e em grande parte indefiníveis, praticamente todas incomensuráveis e, na sua maioria, um disparate utópico. Somos bombardeados constantemente com afirmações tolas de "liberdade", "valores democráticos", "Estado de Direito", "leis baseadas no Direito Internacional", ou com conceitos de que somos "uma sociedade genuinamente livre e aberta". Estas frases, embora usadas para influenciar e persuadir, são tão comuns que já não fazem sentido.

 

A superioridade moral não provém de palavras feitas ou de valores utópicos, mas das acções.É o que se é, e não o que se diz que se é.Não me interessa muito o que dizem que defendem, ou naquilo em que acreditam; interessa-me as vossas acções, pois é onde a prova se manifesta.Estas actuações juvenis de relações públicas consistem sobretudo em americanos que desperdiçam o tempo de toda a gente a reivindicar ideais míticos tolos e a fornecer longas listas de coisas em que "acreditam" mas que eles nunca praticam, as suas convicções religiosas que não provam nada a não ser histeria em massa, especialmente as citações sobre os seus valores democráticos. Os americanos acreditam que são "bons", mas, quer como indivíduos ou como nação,  de que forma é que eles são melhores ou moralmente superiores aos canadianos, aos alemães, aos chineses ou aos brasileiros? A verdade pura e simples, que é óbvia para toda a gente excepto para os próprios americanos, é que não são superiores e há provas irrefutáveis de que são piores do que os outros.

 

Quando estamos a discutir a natureza das nações, o valor intrínseco dos seus governos, as suas estruturas e mesmo a sua própria moralidade social, estas normas estabelecidas pelos americanos são interinsecamente erradas. A distinção mais importante de uma nação, tal como a de um indivíduo, é o seu carácter, demonstrado por actos e não por banalidades, cuja principal caraterística determinante é a sua atitude em relação à Humanidade, reflectida principalmente no seu nível de agressão ou beligerância – no seu desejo de paz ou de guerra.Quase todo o resto que é importante numa nação ou numa pessoa, decorre desta distinção, de um carácter de respeito e preocupação pelas pessoas, ou de desprezo e agressão pelas mesmas. Embora muitas vezes definamos estas características em termos políticos, a sua natureza básica não é política, mas humana, e reflecte o carácter e a natureza humana das pessoas que vivem nessas nações. A verdadeira grandeza de uma nação existe nas mesmas características que utilizamos para avaliar as pessoas.Não avaliamos as pessoas baseados, principalmente, na sua política ou religião, ou na sua saúde, na vastidão dos seus bens ou na sua força física. Tudo isso é insignificante quando perguntamos: "Mas tu, que tipo de pessoa és?"

 

As nações têm personalidades e características que servem para as definir. Os alemães são conhecidos pela sua precisão e respeito pela qualidade. Só a Alemanha poderia construir um Mercedes ou um BMW. Só os italianos podem conceber e produzir um Ferrari ou um Lamborghini. Só os franceses podem fabricar um 2CV. Não é por acaso que a Itália e, em certa medida, a França, são os centros de moda do mundo. Algumas nações e os seus povos estão imbuídos de uma cultura que valoriza mais a coesão do grupo do que a individualidade, ou que, naturalmente, se concentra mais na riqueza da qualidade de vida do que na obtenção de bens. Algumas nações estão interessadas principalmente em dinheiro, outras no poder. A virtude é tão importante na avaliação de uma nação como no julgamento das pessoas. Podemos ser naturalmente invejosos e talvez sentirmo-nos atraídos por pessoas que são ricas, elegantes  ou bonitas, ou que talvez também sejam poderosas. Mas quando avaliamos os outros, a maior parte de nós é capaz de olhar mais além do exterior e do superficial e mergulhar um pouco mais fundo, com o nosso exame a centrar-se primeiro nos pontos essenciais do carácter de uma pessoa.

 

Quem é que admiramos na nossa vida? As pessoas que são fortes, mas boas. Os homens e as mulheres superiores, de grandes proporções e de carácter forte, que não são arrogantes, mesquinhos ou mal-intencionados, mas que são pacientes e tolerantes com os menos dotados.Admiramos a generosidade e o coração bondoso.Desprezamos a mesquinhez e a jactância, assim como o ciúme e a inveja.Abominamos a violência e as pessoas violentas e evitamos as que se irritam facilmente.Ninguém respeita um homem que se arma em duro, dependendo da sua força física ou de contactos poderosos para o proteger.Ninguém admira uma mulher que não tem pudor, nem respeitamos os homens que são predadores de mulheres ou que gostam de se aproveitar dos fracos.Ninguém gosta de um rufia ou de um hipócrita, de um mentiroso ou de um ladrão.Nenhum de nós escolherá estar na companhia de alguém que quer estar sempre no controlo, que se recusa a reconhecer as necessidades ou os desejos dos outros e todos nós conhecemos os perigos de um homem que se deleita com o poder quando o obtém.Em vez disso, admiramos aqueles que demonstram paciência e tolerância para com aqueles que são menos afortunados do que eles. Respeitamos a honestidade e a integridade pessoal, a adesão à verdade, um elevado nível de maturidade. Admiramos a coragem e desprezamos os cobardes. Admiramos aqueles que têm um sentido de justiça para com os outros e para consigo próprios, que tratam os outros como gostariam de ser tratados. Não gostamos e evitamos aqueles que são mentirosos habituais e a maioria de nós tem um desprezo natural e bem merecido por aqueles que mentem sobre os outros.

 

Então, se fôssemos avaliar o Capitão América, como é que ele se classificaria em termos de superioridade moral ou de qualquer outro tipo de superioridade? Para começar com a aparência, admitiríamos que ele é fisicamente forte, mais rico do que muitos, talvez bonito e bem vestido e parece viver numa boa casa.Mas... e depois? Afirma acreditar num deus, mas infringe descaradamente todas as leis desse deus.É uma pessoa violenta, sendo a violência contra quase todos os outros um adjetivo que define o seu carácter e tem sido assim desde a sua infância.Não há dúvida de que ele usa a força para intimidar e aterrorizar todos à sua volta e  claro que é um predador.Roubar os fracos é um dos adjectivos que o definem. Também é um cobarde, evitando o confronto até conseguir enfraquecer suficientemente um adversário à distância antes de o atacar, nunca tendo demonstrado qualquer interesse naquilo a que poderíamos chamar "uma luta justa".Tal como a sua intimidação, a sua maldade é lendária e ele é um darwinista social, com predisposição para a lei da selva a orientar praticamente todos os seus encontros sociais.Não só é mau e violento, como também gosta de fazer sofrer os outros (mais fracos) e de os ver sofrer e é assim desde a sua infância. Está geralmente determinado em vencer a todo o custo, abandonando livremente quaisquer valores que pretenda defender.Não só diz grandes quantidades de mentiras sem perder o fôlego, como usa essas mentiras para denegrir o carácter daqueles que pretende intimidar e agredir fisicamente, esperando que os ignorantes não se apercebam de que essa é a sua tática para justificar a violência que usa contra eles.E é um chorão. Apodera-se à força de tudo o que pode e queixa-se quando não pode.

 

É, positivamente, um hipócrita e a sua hipocrisia é tão notável que se qualifica como uma caraterística que define a sua natureza. Não vemos qualquer indício de um coração bondoso ou de uma disposição para perdoar e o único produto que ele parece distribuir com generosidade, que é a sua violência natural. É óbvio para todos que ele se deleita com o poder, como qualquer homem inferior. Vemos provas esmagadoras da sua mesquinhez e imaturidade, assim como da sua falta de honestidade e sinceridade, sendo, mais uma vez, a hipocrisia, um adjetivo que define o seu carácter. É sempre ciumento e invejoso, a ponto de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para deitar abaixo aqueles cujas virtudes se destacam e que parecem atrair a admiração ou o respeito dos outros. Está tão iludido que, na sua mente, só ele tem direito ao respeito e à admiração, para não falar da obediência. A justiça (para com os outros) não parece fazer parte do seu vocabulário.

 

É arrogante e presunçoso para além da imaginação, estando a modéstia também ausente do seu vocabulário. Vangloria-se frequentemente do seu elevado nível de educação, mas parece ser mais ignorante do que qualquer outra pessoa, em qualquer parte. A ganância é uma caraterística muito desagradável, mas este homem é ganancioso de uma forma especialmente desagradável, não só querendo ser rico ao ponto de bater nos outros e de os roubar, mas também está determinado para que todos os outros sejam pobres e permaneçam pobres. Não só quer ser mais rico do que todos os outros, como também não quer que ninguém tenha qualquer riqueza. Superficialmente, parece abrir excepções para alguns dos seus amigos, mas, subrepticiamente, rouba-os como rouba qualquer outra pessoa e, caso fosse preciso, usaria livremente a sua violência até contra eles. Também é essencialmente anárquico, violando todas as leis nacionais ou internacionais que lhe pareçam inconvenientes, dependendo da sua força física e do seu poder de intimidação para o proteger. Platão disse isto mesmo de uma maneira melhor, há mais de 2.000 anos: "A grandeza de um homem está no que ele faz com o poder."

 

Talvez a caraterística mais surpreendente do homem americano seja a sua capacidade de auto-ilusão. Viaja não só pelo seu país, mas por todo o mundo, vangloriando-se piamente do seu excelente carácter, falando a toda a gente dos seus valores elevados, da sua fé no seu deus, da sua crença na liberdade e na igualdade, naquilo a que chama "direitos humanos" e muito mais, tudo características que são claramente inexistentes nas suas acções. E então pede ao mundo que ignore os seus inúmeros actos criminosos e o julgue apenas com base nos valores imaginários que professa. Este homem é louco? Sim, claro que é. Um psicótico e um desiquilibrado muito perigoso. Mas é ainda muito pior do que isso. O Capitão América é, antes de tudo, um assassino. É o que ele faz de melhor e o que sempre fez e trata com total desprezo aqueles que mata, especialmente as crianças de tenra idade que, para ele, são meros "bichos". Dizer que o homem é patológico é subestimar gravemente a sua doença mental. Poucos indivíduos há na História, que tenham matado tantas pessoas como este homem e que o tenham feito de forma tão selvagem e sem remorsos, ou que glorifiquem tanto a morte como ele, escrevendo e cantando sobre as "batalhas gloriosas" que teve contra adversários fracos. Ele exibe um nível de criminalidade completamente perverso.

 

No início de 2014, o escritor americano John Kaminski publicou um artigo intitulado "America Minus the Mask: First and Foremost, a Nation of Killers" (América sem Máscara: Antes de Mais, uma Nação de Assassinos). Começou por afirmar: "A América é uma nação de assassinos. Sempre foi, desde os primeiros peregrinos que pisaram Massachusetts e mais tarde assassinaram as mesmas pessoas que os salvaram da fome. Toda a população americana está presa na ilusão de que são heróis, lutando contra uma série interminável de inimigos malignos. Mas, na verdade, os inimigos visados sempre foram pessoas inocentes, geralmente preocupadas com os seus próprios assuntos, colocadas em perigo pelos seus bens valiosos, que os americanos cobiçam, inevitavelmente, e matam qualquer um para os obter. Os países mais prósperos e virados para o futuro sempre foram os melhores assassinos e a América, cujo orçamento para as guerras e para armamento excede o total combinado de todos os outros países do mundo, é o país assassino mais prodigioso de todos os tempos."

 

Como tentei especificar amplamente, ele cumpriu a intensa campanha de propaganda iniciada por Lippman Bernays, que levou os alemães a comerem bebés na Primeira Guerra Mundial e Khaddaffi da Líbia a matar o seu próprio povo, e tantas outras mentiras para que os banqueiros judeus da City de Londres pudessem afastar um dirigente irritante e controlar o petróleo e o ouro. Escreveu: "Embora a mentira seja revelada, o resultado pode não ser alterado. Este é um retrato da justiça americana em todo o mundo, o legado que esta detestável nação de assassinos continua a lançar sobre o mundo. Todas as palavras bonitas dos teólogos e dos filósofos servem apenas para encobrir as realidades indescritíveis de Hiroshima (e outras) que visam reduzir a população a um nível controlável numa plantação dirigida por companheiros com chicotes nas mãos". Terminou com este parágrafo:

 

"Como os americanos devem estar orgulhosos pelo facto dos EUA continuarem a ser o gigante bélico do mundo. Actualmente, basta um punhado de dólares praticamente sem valor e os EUA sugam mais uma nação prostituída, para a órbita corrupta da Nova Ordem Mundial. Alguns de nós tentam erguer-se e chamar a atenção para o facto de tudo isto estar errado, mas as nossas vozes perdem-se num maremoto de trivialidades irrelevantes que são mais importantes para a maioria das pessoas do que as suas próprias vidas, do que o seu próprio bem-estarE, à medida que novos aviões entram em acção e são lançadas novas bombas, as nossas vozes são abafadas pelos sons horríveis de pessoas a arfar e a morrer, devido à nossa recusa em reconhecer que nós não conseguimos protestar contra as mentiras que as estão a matar. Devido à nossa profunda ignorância, as nossas famílias sofrerão em breve o mesmo destino das pessoas inocentes que morreram, porque não tivemos a coragem de combater as mentiras que nos contaram e que ainda nos estão a relatar. América é uma nação de assassinos. Se te consideras um americano, tens de aceitar isso como verdade e agir em conformidade, até certo ponto, para tentares redimir-te por teres sido o traste irreflectido como serás julgado pela História. Ou, pelo menos, terás de fazê-lo, se te importares com alguma coisa."

 

Referi brevemente noutro artigo um filme recente de Hollywood, "American sniper", baseado na história verídica de Chris Kyle, um americano descrito como "o atirador mais mortífero da História da America, cuja fama se espalhou em todas as direcções, como sendo um herói..." Este homem escreveu um livro sobre si, descrevendo em parte como gostava tanto de matar iraquianos, mesmo crianças e ver as mães angustiadas, a chorar sobre os cadáveres dos seus filhos. O livro tornou-se extremamente popular, passando quase um ano na lista dos mais vendidos do New York Times. Hollywood fez um filme sobre ele que também se tornou extremamente popular, tendo sido nomeado para seis categorias dos Óscares da Academia e o Governador do Texas, Greg Abbott, declarou oficialmente o dia 2 de Fevereiro como o "Dia de Chris Kyle" nesse estado, "em honra a um herói americano". Foram fundidas estátuas de bronze em sua homenagem. Um jornal afirmou que o filme recebeu "elogios generalizados entre os conservadores por retratar um soldado americano no seu melhor". Chris Hedges escreveu um poderoso artigo intitulado "Killing Ragheads for Jesus", no qual afirmava que este filme "salienta os aspectos mais desprezíveis da sociedade americana - a cultura das armas, a adoração cega dos militares, a crença de que temos um Direito inato, como nação "cristã", de exterminar as "raças inferiores" da Terra". Ele escreveu que o filme começa numa igreja onde a congregação está a ouvir um sermão sobre "o plano de Deus para os cristãos americanos", onde o nosso herói atirador, Chris Kyle, será chamado por Deus para usar o seu "dom" de matar. Kyle é citado como tendo dito: "Só gostava de ter matado mais gente. Eu adorava matar... adorava o que fazia. Ainda gosto... foi divertido. Diverti-me imenso". Hedges observou que Kyle até fez uma tatuagem de uma cruz no braço porque "queria que toda a gente soubesse que era cristão". A justiça de matar em nome de Deus tem perseguido a América desde o seu nascimento e é tão violenta hoje como sempre foi. Se isto não vos assusta, não sei o que o fará. Como é que se pode evitar concluir que os americanos são criminosos completamente loucos?

 

No meio de tudo isto, penso que poderíamos fazer algumas perguntas aos americanos. Não vos dá volta ao estômago saber o que o vosso governo fez no Afeganistão, no Irão, no Iraque e na Líbia e os esquadrões da morte da CIA no Haiti, na Nicarágua e em El Salvador? O que é que pensam de Madeleine Albright ter matado deliberadamente meio milhão de criancinhas para dar uma lição a Saddam? Se se orgulham disso, do que é que se orgulham exactamente? Dos bebés mortos? Do facto de os ter podido matar sem castigo ou retribuição? Como ser humano, como é que se pode não reagir com repugnância dolorosa a uma pessoa assim e às pessoas que a nomearam e apoiaram? Já viram as fotografias dos fetos horrivelmente deformados geneticamente, que surgiram no Iraque, na Líbia, na antiga Jugoslávia e no Vietname? Como é que se pode viver com isso? Como é que se sentem quando o vosso país mata tão desafrontadamente tantos milhões de mulheres e crianças noutros países e depois lamenta algumas crianças mortas numa escola do vosso país? Em que é que o vosso Presidente é diferente de qualquer ditador psicopata ou chefe da máfia? Como é que não se sentem revoltados com o vosso Presidente, com o vosso governo e com o vosso país? Como é que vocês, sendo americanos, podem simplesmente virar as costas e não olhar para os séculos de maldade e miséria que o vosso país infligiu a tantas nações inocentes?

 

Sempre se orgulharam muito dos vossos Presidentes e de outros dirigentes nacionais, citando-os frequentemente como justificação comprovativa da superioridade moral da vossa nação, mas a maioria dos vossos favoritos, como Washington, Lincoln, Roosevelt e Kennedy, não são titulares de uma lista suficientemente longa, de lama, de desprezo, de racismo, de mesquinhez, de crueldade, de imoralidade, de criminalidade e de instintos genocidas capaz de fazer com que Átila, o Huno, acredite que nasceu antes do seu tempo? De acordo com o ponto de vista criminal, muitos dos vossos Presidentes, Secretários de Estado e Secretários da Defesa eram comprovadamente loucos. Como é que se sentem quando os vossos dirigentes abrem uma universidade dedicada ao ensino da tortura e da repressão de populações civis? Orgulham-se tanto das vossas instituições democráticas, mas como respondem à acusação de que o vosso Congresso é o maior corpo de traidores da História?

 

Onde é que em tudo isto se encontra o fundamento da vossa alegada superioridade moral? Como é que tu, como indivíduo, és superior a alguém, em qualquer parte do mundo? Em que é que o vosso governo é superior? Como é que os vossos presidentes e dirigentes são moralmente superiores aos bandidos genocidas que instruem na vossa Escola das Américas? A totalidade do  vosso país, desde o seu governo "democrático" até às suas instituições, CIA, forças armadas e corporações, não passa de uma grande empresa criminosaNão vejo como é possível, hoje em dia, ser americano e não ter uma vergonha profunda do meu país e de tudo o que ele representa - não das coisas que diz, mas daquilo que faz. Chegou a hora do mundo deixar de vos acarinhar e, em vez disso, opor-se às vossas ostentações irracionais de bondade e de superioridade, apresentando-vos todas as verdades sujas da vossa nação e exigindo-vos a prestação de contas das vossas acções e dos vossos crimes. 

 

Vocês orgulham-se de ser uma democracia, um governo do povo e afirmam que são vocês que mandam, que ditam as acções dos vossos deputados e dos vossos senadores e que têm o poder de os substituir em qualquer altura. Quer estas afirmações sejam ou não verdadeiras, os senhores deputados, enquanto indivíduos, são responsáveis pelos crimes gigantescos do vosso governo. Os deputados sabiam ou deviam saber o que o seu Presidente, a CIA e os militares estavam a fazer, e a sua ignorância voluntária não pode desculpá-los. E quando tiveram conhecimento desses crimes, não fizeram nada. Não se opuseram, não se manifestaram. Não houve protestos de rua, nem milhões de cartas ao editor que expressassem o vosso horror ou mesmo a vossa desaprovação. Na verdade, a maioria parecia aprovar estes actos, orgulhando-se de serem americanos, tal como parece que definem esse termo. E em tudo isto, estão tão orgulhosos de serem americanos que todas as noites adormecem ao som de canções de embalar sobre os vossos valores democráticos. Mas como se atrevem a vangloriar-se dos vossos valores democráticos quando as vossas mãos estão a escorrer sangue humano?

 

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A obra completa do Snr. Romanoff está traduzida em 32 idiomas e postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem estrangeira, em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas em inglês. Larry Romanoff, consultor administrativo e empresário aposentado, exerceu cargos executivos de responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e foi detentor de uma empresa internacional de importação e exportação. Exerceu o cargo de Professor Visitante da Universidade Fudan de Shanghai, ministrando casos de estudo sobre assuntos internacionais a turmas avançadas de EMBA. O Snr. Romanoff reside em Shanghai e, de momento, está a escrever uma série de dez livros relacionados com a China e com o Ocidente. Contribuiu para a nova antologia de Cynthia McKinney, ‘When China Sneezes’  com o segundo capítulo, “Lidar com Demónios”.

O seu arquivo completo pode ser consultado em

https://www.moonofshanghai.com/ e  https://www.bluemoonofshanghai.com/

Pode ser contactado através do email:

2186604556@qq.com

 

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Copyright © Larry RomanoffBlue Moon of ShanghaiMoon of Shanghai, 2023

 

 

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

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